sexta-feira, 11 de julho de 2014

Experiências doidas do Cacá

A educação do camelô

Cassiano Fernandez

Eis que começa mais um dia e lá estou eu novamente a caminho do trabalho.

Logo após ter saído do metrô na Estação da Central, na saída próxima ao Campo de Santana, me deparo com a boa e velha calçada repleta de barracas de camelôs de todos os tipos.

Dentre as barracas havia uma com uma corda dependurada para auxiliar na estabilidade da mesma. A fim de desviar do buraco que estava à minha frente, joguei a cadeira para cima da barraca, ficando levemente enroscado na tal corda.

O muambeiro proprietário da barraca, ao me ver naquela situação precipitou-se furioso em minha direção vociferando:

”SEU IDIOTA!!!! Você não está vendo a corda aí não? Sai daqui, sai! Você vai acabar derrubando a minha barraca!”

Para não entrar em conflito com o xexelento, me fiz mais deficiente do que de fato sou, improvisei uma cara de retardado e aleguei problemas para falar passando a palma da mão na garganta.

Segui o meu caminho com o espirito às gargalhadas.

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