quarta-feira, 30 de julho de 2014

Ata da Assembleia Ordinária (26.06.2014)

ATA DA ASSEMBLEIA ORDINÁRIA DO CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - COMDEF-RIO, REALIZADA EM 26 DE JUNHO DE 2014.

Aos vinte e seis dias do mês de junho de 2014, às 9:30h, em primeira convocação, realizou-se a Assembleia Ordinária do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, na sede da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, situada na Av. Presidente Vargas, 1.997 - Cidade Nova, nesta Cidade. Estando presentes os conselheiros titulares: Ana Cláudia Monteiro (SMPD), Andrei Bastos (AADEF), Cláudio Costa (SMU), Danilo Groff (SMTE), Márcio de Souza (ADVERJ), Níves Pôrto (APABB), Patrícia de Freitas (ADRETERJ), Regina Cohen (Sólazer), Ulrich Palhares (FENEIS) e os conselheiros suplentes: Márcio Maciel (SME) e Viviane Macedo (IBDD). Justificaram a ausência os conselheiros: Arnaldo Lyrio (SMTR), Edmar Ragoso (ABRC), Sandra Lobo (SMS) e Vivaldo Sobrinho (SMS). Não se fizeram representar: a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) e a URECE. A Assembleia teve ainda a participação de 04 convidados. Coube a mim Amarildo Baltazar Gomes, secretário executivo do Comdef-Rio, secretariar a Assembleia com a seguinte pauta: 1) Aprovação da Ata da Assembleia Ordinária de 05 de junho de 2014; 2) Distribuição dos Projetos de Lei para emissão de parecer: Projeto de Lei nº 726/2014 (Processo nº 01/001.290/2014, de 26 de março de 2014): cria centro de treinamento paraolímpico da cidade do Rio de Janeiro, e dá outras providências. Autor: Vereador Marcelino D’Almeida. / Projeto de Lei nº 845/2014 (Processo nº 01/002.446/2014, de 04 de junho de 2014): dispõe sobre a obrigatoriedade das unidades de saúde públicas e privadas do Município do Rio de Janeiro, contarem com no mínimo dez por cento dos quadros funcionais versados na linguagem brasileira de sinais – LIBRAS. Autor: Vereador Alexandre Isquierdo. / Projeto de Lei nº 838/2014 (Processo nº 01/002.423/2014, de 03 de junho de 2014): determina a apresentação de laudo de acessibilidade para a obtenção do certificado de habite-se. Autor: Vereador Alexandre Isquierdo. / Projeto de Lei nº 674/2014 (Processo nº 01/001.015/2014, de 14 de março de 2014): estabelece normas de acessibilidade aos candidatos surdos nos concursos públicos pelo Município do Rio de Janeiro. Autor: Vereadora Teresa Bergher. / Projeto de Lei nº 428/2013 (Processo nº 01/004.500/2013, de 17 de setembro de 2014): dispõe sobre a padronização dos passeios públicos do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências. Autor: Vereador Dr. Jairinho. / Projeto de Lei nº 757/2014 (Processo nº 01/001.619/2014, de 11 de abril de 2014): obriga os Centros de Formação de Condutores (autoescolas), sediados no Município do Rio de Janeiro, a adaptarem no mínimo um veículo para aprendizado de pessoas com deficiência física e dá outras providências. Autor: Vereador Alexandre Isquierdo. 3) Projetos de Lei para Ciência: Projeto de Lei nº 1.025/2011 (Processo nº 01/002.635/2011, de 27 de junho de 2011): modifica a Lei nº 2.324, de 15 de maio de 1995, que "assegura às pessoas com deficiência prioridade na ocupação das vagas nos estacionamentos de veículos de propriedade privada, situados no município". Autor: Vereador Eduardo Moura; / Projeto de Lei nº 326/2013 (Processo nº 01/003.503/2013, de 17 de julho de 2013): dispõe sobre a destinação de vagas para idosos, pessoas com deficiência, gestantes, obesos mórbidos e pessoas com criança até dois anos nos estacionamentos rotativos públicos na forma que menciona. Autor: Vereador Eliseu Kessler. (Originou a Lei Municipal nº 4.976/08, a qual foi declarada inconstitucional). / Resolução nº 1.248/2013 (Processo nº 01/000.338/2014, de 04 de abril de 2014): constitui Comissão Especial com a finalidade de Normatizar as Políticas para a Educação Especial na perspectiva inclusiva na Cidade do Rio de Janeiro. (Conhecimento do Relatório Final da Comissão Especial). 4) Projeto de Lei Pendente. Projeto de Lei nº 774/2014 (Processo nº 01/001.834/2014, de 02 de maio de 2014): dispõe sobre a reserva de vagas nos estacionamentos públicos para táxi acessível que transporte pessoas com deficiência física e dá outras providências. Autor: Vereador S. Ferraz. 5) Assinatura do Comdef-Rio no “Manifesto pela participação social”. 6) Denúncia Banco do Brasil. 7) Evento sobre acessibilidade. 8) Feira de Livros e 9) Informes gerais: ▪ Evento no Ceará (Andrei Bastos e Izabel Maior irão participar). / Evento trabalho e emprego. / Ofício da Secretaria Especial de Turismo (Ofício resposta). Andrei Bastos passa para o primeiro ponto da pauta (Aprovação da Ata da Assembleia do dia 05 de junho de 2014). Houve pedido da correção da fala da conselheira Níves Pôrto que não modificou o sentido. Ata foi aprovada com a correção solicitada. Andrei Bastos da continuidade a assembleia com o segundo ponto da pauta (Distribuição dos Projetos de Lei para emissão de parecer). Após uma série de debates entre os conselheiros, ficou deliberado que: PL 726/2014 (Cria Centros de Treinamentos Paralímpicos), será encaminhado para análise/pesquisa da Comissão de Esporte e Lazer. / PL 845/2014 (Percentual de 10% dos funcionários versados em LIBRAS nas unidades de saúde públicas e privado), terá parecer favorável, com as seguintes observações: diminuir percentual estipulado (pesquisar um parâmetro para sugerir), frisar a necessidade do intérprete de Libras em todos os horários de funcionamento e a sugerir o uso de tecnologias assistivas para o objetivo do PL. A relatoria será de responsabilidade da Viviane Macedo (IBDD). / PL 838/2014 (Laudo de Acessibilidade para obtenção do certificado de habite-se), terá parecer desfavorável com indicação de onde está o problema na obtenção do certificado. A relatoria será de responsabilidade da Regina Cohen. / PL 674/2014 (Normas de acessibilidade aos candidatos surdos nos concursos públicos do Rio de Janeiro), terá parecer desfavorável. A relatoria será de responsabilidade de Andrei Bastos. / PL 428/2013 (Padronização dos passeios públicos do Município do Rio de Janeiro), será analisando pela Comissão de Acessibilidade, que terá a responsabilidade da formulação do parecer. / PL 757/2014 (No mínimo um veículo adaptado nas Autoescolas do Rio de Janeiro), terá parecer favorável e a relatoria será de responsabilidade de Andrei Bastos. Encerrada a distribuição dos projetos de lei, Andrei Bastos passa para o terceiro ponto da pauta (Ciência de Projeto de Lei). O PL 1.025/2011 (Reserva de vagas nos estacionamentos públicos e privados da Cidade do Rio de Janeiro), que originou a Lei Municipal 5.527/12, foi declarada inconstitucional, após Representação de Inconstitucionalidade nº 106/2013, de autoria do Prefeito da Cidade, e que ainda não transitou em julgado. O Acórdão considerou procedente a R.I., sob a alegação de que o Município não tem competência legislativa em matéria pertinente à proteção e integração da pessoa com deficiência. O colegiado decidiu que a mesa diretora irá aprofundar o assunto e após sua compreensão, enviar ofício à Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro – PGM RJ e ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – TJRJ para obter esclarecimentos sobre o Acórdão. / O PL 326/2013 (Reserva de vagas nos estacionamentos rotativos públicos para idosos, pessoas com deficiência, gestantes, obesos mórbidos e pessoas com criança até dois anos), que originou a Lei Municipal 4.976/08, foi declarada inconstitucional pelo TJRJ, no processo nº 0033047-14.2010.8.19.0000, com trânsito em julgado. O PL tinha parecer do Comdef-Rio com rejeição da proposta. / Resolução 1.248/2013 (Constitui a Comissão Especial com a finalidade de Normatizar as Políticas para a Educação Especial na perspectiva inclusiva na Cidade do Rio de Janeiro), para conhecimento do Relatório Final da Comissão Especial. Ficou deliberado que a Resolução e o Relatório Final serão scaneados e enviado por e-mail para todos os conselheiros. Esgotado o tema, Andrei Bastos passa para o quarto ponto da pauta (Projeto de Lei Pendente - PL 774/2014: reserva de vagas nos estacionamentos públicos para táxi acessível que transporte pessoas com deficiência). Andrei explica que este PL já havia sido apresentado na assembleia anterior e que o conselheiro Arnaldo Lyrio ficou de fazer estudos a respeito do tema. Mas em virtude do tempo para devolução do PL e a justificativa da ausência do conselheiro Arnaldo Lyrio, voltou à pauta para deliberação do parecer. Após algumas colocações a respeito do tema, ficou deliberado que o parecer será desfavorável e a relatoria será de responsabilidade da Ana Cláudia. Terminado este assunto, Andrei Bastos passou para o quinto ponto da pauta (Assinatura do Comdef-Rio no “Manifesto pela participação social”). Após uma série de intervenções dos conselheiros sobre o tema, ficou deliberado que o Comdef-Rio não assinará o Manifesto. Márcio de Souza solicita que conste em ata sua abstenção na votação. Esgotado o tema, Andrei Bastos passa para o sexto ponto da Pauta (Denúncia do Banco do Brasil). O secretario executivo do Comdef-Rio informa que o Conselho recebeu uma denúncia sobre a falta de acessibilidade em uma agência do Banco do Brasil, no bairro de Ramos. Regina Cohen, que é correntista do Banco do Brasil, relata que passa pela mesma situação na agência de Ipanema, onde costuma fazer suas transações bancárias. Viviane Macedo também relata que na orla de Copacabana o caixa eletrônico do Banco do Brasil é completamente inacessível. Níves Pôrto, representante da APABB (instituição vinculada ao Banco do Brasil), relata que ao ler o e-mail enviado aos conselheiros sobre a denúncia recebida, entrou em contato com o superintendente regional de responsabilidade social do Banco do Brasil, Marcelo Lemos, para informar o teor da denúncia e solicitando providências. Níves continua dizendo que o superintendente Marcelo Lemos, é muito envolvido com causa da pessoa com deficiência, e que já informou a ela que agendou reunião com responsáveis da agência mencionada para discutir as medidas que serão adotadas para solução do problema na agência de Ramos e que aproveitará para fazer um levantamento de todas as outras agências do Banco do Brasil que ainda estão inacessíveis para as pessoas com deficiência. Níves se compromete a dar informações sobre os desdobramentos da reunião agendada. Ana Cláudia diz que considera muito grave o Banco do Brasil sendo parte do Programa Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver Sem Limite”, do Governo Federal, inclusive com meta a bater, ainda tenha agências sem acessibilidade. Ana Cláudia esclarece que no planejamento estratégico do Comdef-Rio elaborado com a Casa Civil, existe um protocolo a seguir para as denúncias recebidas. Nesse sentido, sendo parte do protocolo a formalização de todos os encaminhamentos feitos pelo Conselho, sugere que seja enviado ofício ao superintendente Marcelo Lemos, que ela também considera que de fato é uma pessoa comprometida com as questões da pessoa com deficiência, notificando o Banco do Brasil sobre a denúncia recebida, formalizando assim a resposta dada por eles também. A proposta é aceita por todos. Durante o debate da denúncia sobre o Banco do Brasil, Níves Pôrto inicia assunto sobre evento de educação inclusiva que o Comdef-Rio realizará e diz que a palestrante indicada para apresentar a educação inclusiva do município do Rio de Janeiro foi a Kátia Nunes, diretora do Instituto Helena Antipoff – IHA e que ela como conselheira representante da sociedade civil e militante da área de educação gostaria que enviássemos algumas perguntas antecipadamente à palestrante, para que no dia do evento ela possa trazer as respostas que o segmento deseja saber e não uma fala institucional. Ana Cláudia diz que no seu entendimento a proposta que havia sido deliberada para realização dos eventos do Ciclo de Palestras e Debates, seria a apresentação das experiências bem sucedidas, para sabermos o que de fato está funcionando. Andrei responde que é isso mesmo. Ana Cláudia diz então que devemos seguir a deliberação do colegiado e que se enviássemos perguntas antecipadas sobre os problemas da educação inclusiva para a palestrante, sairíamos do foco proposto para o evento e sugere as perguntas sejam feitas na hora, pela plenária. Níves insiste que sem o envio antecipado das perguntas a fala será institucional e continuará sem as resposta que precisa ter. Ana Cláudia lembra que a Kátia Nunes é conselheira titular do Comdef-Rio representando a SME e que não vê nenhum problema de solicitar a conselheira uma apresentação sobre o cenário atual da educação inclusiva no município do Rio de Janeiro em uma de nossas assembleias, porque ela sempre se colocou a disposição e aberta para qualquer esclarecimento que o Conselho necessite. Ana Cláudia continua e pergunta, porque a comissão de educação desistiu da proposta de convidar um representante de uma escola bem sucedida na educação inclusiva conforme a deliberação e resolveu convidar a diretora do IHA. Disse que inclusive chegou a comentar com Kátia Nunes, na última assembleia do Comdef-Rio que a conselheira da SME esteve presente, sobre o Ciclo de Palestras e Debates e seu foco, além da necessidade da indicação de uma escola municipal que atendesse o objetivo. Ana Cláudia diz que ela respondeu na hora, mas que infelizmente não lembra o nome indicado e que não anotou na hora porque estava em conversa paralela atrapalhando a assembleia. Andrei explica que a foi ele quem indicou o nome da Kátia Nunes para a Comissão de Educação, porque tinha participado de um evento onde ela foi palestrante e teria feito uma boa apresentação e se saído muito bem ao responder os questionamentos da plenária. Ana Cláudia pergunta se a Comissão de Educação já havia trazido a indicação do nome sugerido para aprovação da assembleia. Níves responde que sim, e que discordava da indicação da Kátia Nunes, porque ela não atua diretamente na ponta e não terá as respostas para a plenária. Urich concorda com a colocação da conselheira Níves de indicar um profissional que atue na ponta. Ana Cláudia diz que já que a preocupação é que a palestrante indicada tenha uma fala institucional e não de um exemplo de escola bem sucedida na educação inclusiva, o Conselho deveria orientar que tipo de fala ela deverá ter. Após várias intervenções dos conselheiros, inicia-se o sétimo ponto da pauta (Evento sobre acessibilidade). Andrei Bastos inicia relembrando que o colegiado deliberou que o tema sobre acessibilidade do ciclo de palestras e debates seria feito junto com o evento de acessibilidade do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU/RJ e o Ministério Público – MP/RJ, onde o Comdef-Rio já participação como organizador. Porém, após conversa informal sobre o evento de acessibilidade com a conselheira Ana Cláudia, ele propõe uma nova discussão para que o evento retorne para o formato inicial, que era dentro do ciclo de palestras e debates do Conselho. Ana Cláudia explica que ao analisar com calma o assunto percebeu que o evento do CAU/MP terá como público alvo profissionais da área de arquitetura e direito, porque o foco é técnico, diferente da proposta do Comdef-Rio, que além de ter como foco experiências bem sucedidas, tem um público mais abrangente, inclusive com a participação das próprias pessoas com deficiência que não são técnicas e suas famílias. O colegiado entende que a proposta apresentada é pertinente e delibera que seja retomado o formato inicial e seja realizado no dia 18 de setembro de 2014, no CIAD Mestre Candeia, aproveitando inclusive, que o evento seja uma das ações do Conselho pelo dia 21 de setembro “Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência”. Regina Cohen fala da dificuldade de conseguir representantes do governo municipal e diz que não se propõe a coordenar o evento, porque provavelmente não estará no Rio no mês de setembro, mas se coloca a disposição para colaborar com a comissão de acessibilidade na organização do evento e sugere a participação como palestrante da Silvana Gambiaghi, da Comissão Permanente de Acessibilidade de São Paulo. O colegiado gosta da sugestão e fica deliberado que a Comissão de Planejamento e Orçamento fará a solicitação do recurso para compra da passagem da palestrante. Ana Cláudia lembra que o Comdef-Rio não tem mais dinheiro para compra de passagens e explica que a Comissão de Planejamento e Orçamento deverá discutir o assunto e se for o caso solicitar o remanejamento do valor necessário e aprovar em assembleia. Depois então, abrir um processo com a solicitação do remanejamento do recurso financeiro de uma rubrica para outra, que dependerá do autorizo do Prefeito da Cidade. Terminado este assunto, se passou para o oitavo ponto da pauta (Feira de Livros). Andrei apresenta a proposta de substituir o evento de lançamento dos livros “Desculpe, não ouvi!” (Lak Lobato), “O dia a dia de um cobrador” (Leandro Mendes) e “Assimétricos” (Andrei Bastos), por uma feira de livros, para ampliar a todos os autores com deficiência que tenham interesse e propõe que o Comdef-Rio arque com as despesas da vinda da autora Lak Lobato, que é de São Paulo. Ana Cláudia diz que discorda que o Conselho arque com as despesas da autora de São Paulo: primeiro porque o Conselho tem um orçamento pequeno e não considera este custo prioritário, já que o Conselho é Municipal e que aqui no Rio de Janeiro temos muitos autores com deficiência. Segundo porque não entende o critério utilizado para escolha desta autora, já que existem vários autores com deficiência no Brasil inteiro. Andrei responde que a sugestão do nome foi porque ele conhece a autora e que ninguém indicou outro nome. Ana Cláudia diz, que não é contra que autora Lak Lobato de São Paulo ou qualquer outro autor com deficiência do Brasil participe da feira, apenas não é a favor do Conselho arcar com estes custos.  Ana Cláudia sugere que a secretaria executiva do Comdef-Rio faça uma pesquisa dos livros de autores com deficiência do Rio de Janeiro e diz que os conselheiros podem colaborar indicando os livro ou autores, para que se faça o convite da participação na Feira de Livros. Os conselheiros concordam que o Conselho não deve pagar nenhuma despesa de autores convidados para a Feira de Livros e com a falta de critério para escolha da autora Lak Lobato. Ficou deliberado então que a secretaria executiva será responsável pela pesquisa. Terminado o assunto, Andrei inicia o nono e último ponto da pauta (Informes gerais). Andrei Bastos inicia informando que foi convidado como palestrante pela Universidade Federal do Ceará, que organizará um evento que envolve o tema da pessoa com deficiência. Disse que como o evento acabou ganhando uma proporção muito grande, com dois dias de duração, convidou a conselheira Izabel Maior para dividir com ele a fala nos dois dias de evento (21 e 22 de agosto). Andrei continua dizendo que procurou um jeito de incluir o nome do Comdef-Rio, mas que não conseguiu achar uma forma e solicitou aos conselheiros que sugerissem ideias. Terminado este informe, Andrei para o informe seguinte, que é o evento sobre o primeiro tema do ciclo de palestras e debates “Trabalho e Emprego”, que será realizado no dia 17 de julho, das 14 às 17 horas, no CIAD Mestre Candeia. Informa que a Comissão de Trabalho e Emprego já elaborou a programação e que vai enviar o convite aos palestrantes indicados. Ana Cláudia pergunta se os palestrantes indicados pela Comissão já foram aprovados pelo colegiado. Andrei responde que não e que este é o momento da aprovação. André Hissa, membro da secretaria executiva do Comdef-Rio, apresenta os nomes que foram sugeridos pela Comissão de Trabalho e Emprego: Joaquim Leite (auditor fiscal do Ministério do Trabalho), Heloísa Cruz (assistente administrativa do Ministério do Trabalho), Lisane ou Cláudia (representante do SINE) e Laura Negro (representante do Supermercado Mundial). Ana Cláudia diz achar que quatro pessoas para falar seja muito, e que considera importante que tenha uma fala da Prefeitura do Rio de Janeiro, uma vez que ela tem a Central de Trabalho e Emprego da SMTE em parceria com a SMPD, para inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. O colegiado concorda com as colações da conselheira e delibera a participação de um representante da Central de Trabalho e Emprego (SMTE/SMPD), substituindo o representante do SINE.  Danilo Groff, conselheiro representante da SMTE, será o responsável de apresentar o nome do representante da Prefeitura para compor a mesa de palestrantes. Esgotado este informe, Andrei Bastos informa sobre o ofício enviado pelo secretário de turismo do Rio “Antônio Pedro”, em resposta a nota de repúdio emitida pelo Comdef-Rio, sobre as declarações feitas por ele, em programa de rádio, com relação ao público alvo da Copa do Mundo, que foi enviada para Secretária Especial de Turismo - SETUR (Antônio Pedro), Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro (Eduardo Paes), Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência – SMPD e CAOIDOSOPDEF do Ministério Público do RJ. Andrei faz a leitura do ofício resposta. Márcio de Souza diz que considera a resposta do secretário Antônio Pedro, formal e burocrática e pergunta o que o Conselho vai fazer diante do que foi respondido. Andrei diz que considera que não há mais nada a fazer e que o Conselho cumpriu o seu papel e o secretário de turismo o dele. Ana Cláudia diz que descorda da forma como o assunto foi conduzido e que a nota de repúdio não foi uma deliberação do colegiado. Diz que a proposta da nota de repúdio foi enviada por e-mail na tarde de um dia e publicada no dia seguinte e que devido a importância/gravidade do assunto deveria ter sido discutido em assembleia para que o colegiado deliberasse o encaminhamento. Ana Cláudia continua dizendo que na sua opinião o Comdef-Rio deveria ter emitido ofício para o secretário, que poderia até ir com cópia para o Prefeito e a SMPD, mas não encaminhado para CAOIDOSOPDEF MP/RJ (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Idoso e a Pessoa com Deficiência do Ministério Público), Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência da OAB/RJ, CONADE (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência) e todo mailing do Conselho, além da publicação no blog do Comdef-Rio.  O conselheiro Cláudio Costa concorda com a Ana Cláudia e diz que considera que qualquer posicionamento deveria ter sido precedido de uma interlocução com a Secretaria Municipal de Turismo. A conselheira Níves Pôrto diz que também foi surpreendida com a publicação da Nota de Repúdio e que concorda com a Ana Cláudia e Cláudio Sá. Continua dizendo que não entendeu que o e-mail enviado sobre a nota de repúdio era para aprovação, que no seu entendimento estavam construindo o texto para aprovar em assembleia. Viviane Macedo também concorda com a Ana Cláudia e o Cláudio Sá, e sugere que agora o Conselho tente uma parceria com a SETUR, já que o secretário se colocou a disposição. Ulrich também considerou pouco tempo para discutir o tema. Regina Cohen diz que o assunto era muito importante e precisava ser resolvido rapidamente, não podia esperar uma semana para ser pauta da assembleia. Ana Cláudia diz que não concorda que o assunto não pudesse esperar uma semana, mas que se houvesse esta necessidade deveria ter sido convocada uma assembleia extraordinária ou no mínimo contato telefônico com cada conselheiro. Ana Cláudia relembra da matéria publicada no jornal O Globo referente à roda gigante de 50 metros, nos moldes do existente em Londres/Inglaterra, a ser instalada na Praia de Botafogo e dependendo apenas da aprovação do Prefeito da Cidade. Nesta ocasião, como a aprovação do projeto estava prevista para o dia seguinte da publicação da matéria, sem tempo hábil inclusive de convocar uma assembleia extraordinária, a saída foi ligar para cada conselheiro, explicando o ocorrido e a deliberação sobre envio de ofício ao Prefeito, solicitando que o projeto só fosse aprovado se respeitados os critérios de acessibilidade estabelecidos em legislação vigente, garantindo assim o acesso a todos os cidadãos cariocas. O desfecho foi o agradecimento do Prefeito e a não aprovação do projeto. Ana Cláudia continua e cita outro exemplo de publicação equivocada em jornal sobre divulgação de vagas de emprego para pessoas com deficiência, feita pelo secretário municipal de trabalho e emprego, onde a deliberação do colegiado foi envio de ofício falando sobre a discriminação cometida. O desfecho também foi satisfatório, o secretário não só se desculpou como passou a consultar antes de qualquer publicação deste tipo. Ana Cláudia diz que a imagem do Comdef tem que ser passada de forma positiva e não negativa. Que no seu entendimento a nota de repúdio só caberia após direito de resposta a ofício que deveria ter sido enviado e após deliberação do colegiado. Regina Cohen relata a dificuldade encontrada para participar de processo licitatório sobre projeto de acessibilidade feito pela secretaria de turismo e diz que inclusive o edital do projeto de acessibilidade foi entregue em local sem acesso. Regina continua dizendo que participou da elaboração da Nota de Repúdio, mas entendeu que todos haviam lido o e-mail. Andrei Bastos sugere que o Comdef responda o ofício do secretário de turismo, solicitando esclarecimentos sobre o conteúdo do ofício enviado pelo CONADE ao Prefeito Eduardo Paes, que afirmava o envio de recursos financeiros para a SETUR e que até o momento não foram comprovados como foram gastos. A proposta não é aceita pelo plenário. O conselheiro Ulrich, repete que considera que o assunto necessita de mais tempo para ser discutido. Ana Cláudia sugere que respondam ofício enviado pelo secretário de turismo, solicitando uma agenda para que sejam apresentados todos os projetos e ações desenvolvidas pela SETUR para acessibilidade das pessoas com deficiência. A proposta é aceita. Antes de terminar o tema, Andrei Bastos diz que explicará seu procedimento sem justificar, pois acha desnecessário, e informa que não está acostumado com os tramites burocráticos do serviço público, pois como jornalista sempre buscou atuar com agilidade, e que, além disso, não se sente comprometido com governos ou com partidos, que o seu compromisso é com a causa das pessoas com deficiência. O conselheiro continua dizendo que achou que o caminho escolhido foi o mais eficiente e que se coloca a disposição para que o conselho tome as medidas que julgar necessária em relação a sua conduta. Disto isto e nada mais havendo a tratar a Assembleia foi encerrada e lavrada a presente ata, a qual a seguir foi lida e aprovada por todos, assinada por mim, secretário executivo e pela presidente do Comdef-Rio. Rio de Janeiro, 26 de junho de 2014. ===========================================================


Amarildo Baltazar Gomes
Secretário Executivo do Comdef-Rio


Andrei Bastos

Presidente do Comdef-Rio

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