domingo, 9 de novembro de 2008

CIRCUITO LOTERIAS CAIXA BRASIL PARAOLIMPICO DE ATLETISMO E NATAÇÃO

COMPETIÇÃO ENCERRA TEMPORADA BRASILEIRA PARAOLÍMPICA

Fortaleza recebeu nos dias 8 e 9 de novembro a última etapa do circuito nacional. Atletas voltam a competir no em dezembro, no Rio de Janeiro no Meeting Internacional

A 2ª e última etapa do Circuito Loteria CAIXA Brasil Paraolímpico aconteceu neste fim de semana, dias 8 e 9 de novembro, em Fortaleza. A capital cearense recebeu cerca de 400 atletas de todas as regiões do país para disputar as provas de atletismo e natação. Campeões paraolímpicos em Pequim competiram e encantaram o púbico que compareceu na piscina do Clube Náutico Cearense e na pista de atletismo da Universidade UNIFOR.

Em dois dias de competições os cearenses puderam conferir o esporte paraolímpico de alto rendimento. Campeões como os nadadores Daniel Dias e André Brasil, que juntos somaram 14 medalhas em Pequim, sendo 8 ouros, além de os velocistas Terezinha Guilhermina e Lucas Prado, no atletismo, recordistas mundiais em suas categorias levaram o público a lotar as arquibancadas.

O sabor das medalhas paraolímpicas conquistadas na China e o inédito 9º lugar na classificação geral acenderam nos atletas o sonho do crescimento do esporte no Brasil. Na semana que antecedeu a competição, os campeões participaram de diversas a&cce dil;ões de relacionamento em Fortaleza, promoveram palestras c om estudantes universitários de educação física e ressaltaram a importância da formação de profissionais dispostos a trabalhar com atletas paraolímpicos.

"Este é um trabalho que começa cedo nas escolas, quando o professor de educação física inclui a criança com deficiência nas atividades regulares dos alunos. Desta forma, o jovem cresce ciente de que no esporte há lugar para ele se desenvolver", afirmou a nadadora Fabiana Sugimori. A atleta é cega e disputou sua primeira paraolimpíada aos 16 anos, em Atlanta 1996.

Ao lado do atleta-guia, Justino Barbosa, que teve que deixar o esporte convencional para se dedicar ao esporte paraolímpico, Lucas Prado ressaltou o alto rendimento dos atletas brasileiros em Pequim. Com três medalhas de ouro conquistadas nos 100m, 200m e 400m além de dois recordes mundiais na categoria T11, para atletas cegos, o velocista contou que para alcançar o êxito atualmente dedica-se totalmente ao esporte.

"Tanto eu, quando o Justino (guia) seguimos diariamente uma planilha de treinamento equivalente a de um velocista convencional. Desta forma conseguimos chegar às competições em um nível equivalente ou melhor que os atletas internacionais. Os resultados aparecem assim", disse Lucas que disputou sua primeira paraolimpíada em Pequim.

Ao término do Circuito Loteria CAIXA Brasil Paraolímpico os atletas passam a se dedicar ao Meeting Internacional que acontecerá no Rio de Janeiro, dia 13 e 14 de dezembro. É a segunda vez que a competição é realizada no Brasil. Atletas internacionais foram convidados o que promete engrandecer o evento.

A velocista Terezinha Guilhermina está ansiosa para a competição, visto que enfrentará novamente a chinesa Chunmiao Wu para quem perdeu a medalha de ouro nos 100m rasos, categoria T11 (cegos) na paraolimpíada de Pequim. A atleta foi convidada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.

"Se ela vier mesm o ao Brasil, será a minha chance de trazer o titulo de melhor do mundo nos 100m novamente para o Brasil. Estou focada nesta competição e quero muito vencê-la. Assim como na China ela teve o apoio do torcida local, também espero que no Brasil, os cariocas lotem o Célio de Barros para fazer uma corrente de vitória para mim", disse Terezinha Guilhermina.

CAIXA E O CIRCUITO PARAOLÍMPICO - O apoio crescente da CAIXA ao esporte paraolímpico contribuiu principalmente para a inclusão social da pessoa com deficiência. No âmbito profissional do desporto, o investimento proporcionou o desenvolvimento qualitativo dos atletas, oportunizando treinamentos adequados e competições relevantes, como também colaborou para o aumento da participaç ;ão dos atletas e o interesse do público.

A criação do Circuito Loterias CAIXA de Atletismo e Natação é a mola propulsora para este crescimento. Neste ano, foram disputadas três etapas regionais classificatórias, em Curitiba, Natal e Brasília e uma etapa nacional, em Uberlândia.

O Circuito começou a ser disputado em 2005 e tem como principal objetivo desenvolver a prática desportiva e técnica das modalidades em disputa, além de proporcionar oportunidades de competição aos atletas de elite e novos talentos do desporto paraolímpico brasileiro.

PARAOLIMPIADA - Em Pequim, o Brasil foi representado pela maior delegação da história em Jogos Paraolímpicos com 188 integrantes em 17 modalidades. Como resultado, encerrou sua participação em 9º na colocação geral, com 47 medalhas, sendo 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze.

Em oito modalidades disputadas, o Brasil conquistou medalha, incluindo os inéditos triunfos na bocha - dois ouros e um bronze - e no tênis de mesa - uma prata -, esportes que nunca antes haviam subido ao pódio.

O Brasil ainda somou cinco medalhas no judô contando com o ouro de An tonio Tenório, primeiro tetracampeão paraolímpic o da história do esporte nacional. O futebol de 5 ainda se sagrou bicampeão e o país ainda conquistou medalhas no hipismo e no remo.

Em Atenas 2004, o país ficou em 14º, com 33 medalhas (14 ouros), uma evolução significativa, que superou as expectativas do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) patrocinado pela CAIXA, através das Loterias CAIXA.

Nos III Jogos Parapan-americanos Rio 2007, a delegação brasileira conquistou 228 medalhas, sendo 83 ouros, 68 pratas e 77 bronzes e um inédito primeiro lugar no quadro geral de medalhas.

PATROCÍNIO - A CAIXA (www.caixa.gov.br), através das Loterias CAIXA, é parceira do Comitê Paraolímpico Brasileiro (www.cpb.org.br) desde os Jogos Paraolímpicos de Atenas, em 2004. Neste último ciclo olímpico foi destinado ao CPB R$19,5 milhões. Somente em 2008 foram investidos R$6,4 milhões. O patrocínio também está presente no apoio a 19 atletas por intermédio do Programa Loterias CAIXA Atletas de Alto Rendimento. Desde 2001 a CAIXA é responsável pelo repasse ao Comitê Olímpico e Paraolímpico Brasileiros de 2% da arrecadação bruta de todas as apostas nas Loterias Federais, determinada pela Lei Agnelo/Piva.

Além do patrocínio da CAIXA, a Lei Agnelo/Piva contribuiu com R$50 mi lhões em quatro anos, uma média de R$12,5 milhões ao ano. Levando-se em conta que o CPB recebe apenas 15% da lei, com os outros 85% indo para o COB, o resultado é muito satisfatório. Nos primeiros seis meses de 2008, por exemplo, o CPB recebeu R$7.598.549,67, ao passo que o COB ficou com R$41.213.764,18.

Confira a relação de atletas integrantes do Programa: André Brasil; Antônio Tenório; Edênia Garcia; Daniel Dias; Fabiana Sugimori; Odair Ferreira dos Santos; Terezinha Guilhermino; Adriano Gomes de Lima; André Luis Garcia Andrade; Antônio Delfino de Souza; Lucas Prado; Roseane Ferreira dos Santos; Ivanildo Vasconcelos; Shirlene Santos Coelho; Tito Alves de Sena; Yohansson Nascimento e os atletas-guia Jorge Luis Silva e Souza (Terezinha) e Justino Barbosa dos Santos (Lucas Prado) e André Alberi de Santana (Odair Santos).

09/11/2008
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