Newsletter Em Dia Com A Cidadania, 29/11/2008:
Nem dá para começar a escrever aqui sem falar primeiro da tragédia ecológico-metereológica de Santa Catarina, mais especialmente do Vale do Itajaí, onde 103 pessoas morreram oficialmente, e 19 vão ser dadas como mortas a qualquer momento, pois estão desaparecidas há dias.
As seccionais da OAB decidiram também receber alimentos não perecíveis (enlatados, de preferência, pois não há como cozinhar), roupas, brinquedos, água potável). No Rio, o endereço é Av. Marechal Câmara, 150, Centro. Se você estiver por aqui, o endereço é este. Caso contrário, entre em contato com a OAB da sua cidade, ou a mais próxima dela. A situação é ainda mais grave, pois, como vocês poderão ler no site, o solo de Santa Catarina está se desmanchando. E o serviço de metereologia diz que as chuvas ali não vão parar nos próximos dias.
Marcia de Almeida
Editora
www.emdiacomacidadania.com.br
sábado, 29 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Dudu Braga estréia programa “Vida em Movimento”, neste sábado (29/11), na TV Cultura
—– Original Message —–
From: Marta Almeida Gil
To: undisclosed-recipients
Sent: Thursday, November 27, 2008 8:09 PM
Subject: Dudu Braga estréia programa “Vida em Movimento”, neste sábado (29/11), na TV Cultura
Caros amigos,
Contamos com sua nobre audiência!
Se puderem dar uma força na divulgação, será maravilhoso.
A TV Cultura atua em rede com outras emissoras, cobrindo praticamente todo o país; é possível gravar os programas, também.
Abraços,
Marta Gil
Dudu Braga estréia programa “Vida em Movimento”, neste sábado (29/11), na TV Cultura
Atração mostra os benefícios das atividades esportivas e da inclusão para pessoas com deficiência
Com o objetivo de mostrar e valorizar a capacidade e o potencial de pessoas com deficiência, a TV Cultura estréia neste sábado (29/11), às 10h (horário de Brasília), o programa Vida em Movimento, que trata de atividades físicas, educação, trabalho, esportes adaptados, recreação, acessibilidade e tecnologias assistivas, do ponto de vista da inclusão. Apresentado por Dudu Braga, filho do cantor Roberto Carlos e que tem deficiência visual, a atração mostra os benefícios e a importância da prática de atividades físicas por essas pessoas de forma inclusiva. A data escolhida para a estréia antecede o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro.
Vida em Movimento, que terá oito programas, é adaptado de uma série de vídeos produzidos pelo Departamento Nacional do SESI (Serviço Social da Indústria) e CNI (Confederação Nacional da Indústria) e realizado em parceria com o Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas, tendo como base o projeto da socióloga Marta Gil.
O programa, que ocupará 30 minutos na grade da TV Cultura, contará com janela de Libras (língua brasileira de sinais) e com um recurso ainda pouco conhecido no país, a audiodescrição - em que um locutor narra às pessoas com deficiência visual detalhes do conteúdo das matérias exibidas e que não contam com narração ou pessoas falando, apenas imagens.
Diferentemente do que muitos possam pensar, a atração tem como meta atingir todo tipo de telespectador, e não apenas aqueles com deficiências. Segundo Gabriel Prioli, Coordenador de Conteúdo e Qualidade da Fundação Padre Anchieta, “todos devem ser informados de que a atividade física é possível e recomendável para pessoas com deficiência, sempre de forma inclusiva, seja nas aulas de Educação Física, seja nos esportes adaptados. O processo de inclusão veio para ficar. É exatamente isso que queremos mostrar aos nossos telespectadores”, disse.
O Vida em Movimento, parceria da TV Cultura com o SESI, contou também com o apoio da Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que deu orientações sobre aspectos do conteúdo e da linguagem utilizada em cada edição.
Programa de estréia
O tema principal do programa de estréia será “A semelhança da natureza humana, haja ou não uma condição de deficiência”. Na ocasião, pessoas com diferentes tipos de deficiência contam seus sonhos e o que gostam de fazer. Um deles é Breno Viola, faixa preto em judô e que tem Síndrome de Down. Na entrevista, ele fala sobre persistência e disciplina. A edição contará também com professores dando exemplos de estratégias para aulas inclusivas.
Além disso, Ana Carolina Alves, técnica da seleção brasileira de bocha, explica as regras e as adaptações necessárias para a prática do esporte por pessoas com deficiência. A profissional falará das vantagens que a prática traz, como raciocínio, atenção, interação com outras pessoas, melhora na coordenação motora, no equilíbrio e na capacidade de planejamento.
Outro esporte abordado na estréia é o futebol, também conhecido como futebol de cinco. O esporte é praticado no Brasil há mais de 40 anos e a seleção paraolímpica conquistou medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas (2004) e Pequim (2008), e também nos últimos Jogos Parapanamericanos, disputado em 2007 no Rio de Janeiro.
Sobre o Amankay e Marta Gil
A série Vida em Movimento nasceu de parceria entre o Departamento Nacional do SESI e o Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas (www.amankay.org.br), organização da sociedade civil sem fins lucrativos. Criado em 1989, o Amankay tem como Missão institucional a produção e a disseminação de materiais que promovam a inclusão social e a qualidade de vida de segmentos sociais vulneráveis (Pessoas com Deficiência, jovens moradores em bairros periféricos, egressos do sistema penitenciário e outros), através da democratização do acesso à Informação e da atuação em rede.
Sua atual Coordenadora Executiva é Marta Gil, que foi coordenadora da Rede SACI (Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação), um projeto da USP - Universidade de São Paulo e consultora da equipe de Deficiência e Desenvolvimento Inclusivo do Banco Mundial, dentre outras funções. É responsável pela organização de livros sobre a inclusão no Trabalho e na Educação. Atualmente, é consultora na área da Deficiência e Diretora da Casa de Vital Brazil.
Serviço:
Vida em Movimento
Estréia: Sábado, 29 de novembro, às 10h
Periodicidade: Semanal – Sábado, às 10h
Classificação indicativa: Livre
Duração: 30 minutos
Possui janela de Libras e audiodescrição
Apresentação: Dudu Braga
Direção: Eduardo Ramos Quirino
Audiodescrição: Lívia Motta
Gerência de Comunicação Corporativa da Fundação Padre Anchieta
(11) 2182-3267/ 3268/ 3281/ 3282
From: Marta Almeida Gil
To: undisclosed-recipients
Sent: Thursday, November 27, 2008 8:09 PM
Subject: Dudu Braga estréia programa “Vida em Movimento”, neste sábado (29/11), na TV Cultura
Caros amigos,
Contamos com sua nobre audiência!
Se puderem dar uma força na divulgação, será maravilhoso.
A TV Cultura atua em rede com outras emissoras, cobrindo praticamente todo o país; é possível gravar os programas, também.
Abraços,
Marta Gil
Dudu Braga estréia programa “Vida em Movimento”, neste sábado (29/11), na TV Cultura
Atração mostra os benefícios das atividades esportivas e da inclusão para pessoas com deficiência
Com o objetivo de mostrar e valorizar a capacidade e o potencial de pessoas com deficiência, a TV Cultura estréia neste sábado (29/11), às 10h (horário de Brasília), o programa Vida em Movimento, que trata de atividades físicas, educação, trabalho, esportes adaptados, recreação, acessibilidade e tecnologias assistivas, do ponto de vista da inclusão. Apresentado por Dudu Braga, filho do cantor Roberto Carlos e que tem deficiência visual, a atração mostra os benefícios e a importância da prática de atividades físicas por essas pessoas de forma inclusiva. A data escolhida para a estréia antecede o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro.
Vida em Movimento, que terá oito programas, é adaptado de uma série de vídeos produzidos pelo Departamento Nacional do SESI (Serviço Social da Indústria) e CNI (Confederação Nacional da Indústria) e realizado em parceria com o Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas, tendo como base o projeto da socióloga Marta Gil.
O programa, que ocupará 30 minutos na grade da TV Cultura, contará com janela de Libras (língua brasileira de sinais) e com um recurso ainda pouco conhecido no país, a audiodescrição - em que um locutor narra às pessoas com deficiência visual detalhes do conteúdo das matérias exibidas e que não contam com narração ou pessoas falando, apenas imagens.
Diferentemente do que muitos possam pensar, a atração tem como meta atingir todo tipo de telespectador, e não apenas aqueles com deficiências. Segundo Gabriel Prioli, Coordenador de Conteúdo e Qualidade da Fundação Padre Anchieta, “todos devem ser informados de que a atividade física é possível e recomendável para pessoas com deficiência, sempre de forma inclusiva, seja nas aulas de Educação Física, seja nos esportes adaptados. O processo de inclusão veio para ficar. É exatamente isso que queremos mostrar aos nossos telespectadores”, disse.
O Vida em Movimento, parceria da TV Cultura com o SESI, contou também com o apoio da Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que deu orientações sobre aspectos do conteúdo e da linguagem utilizada em cada edição.
Programa de estréia
O tema principal do programa de estréia será “A semelhança da natureza humana, haja ou não uma condição de deficiência”. Na ocasião, pessoas com diferentes tipos de deficiência contam seus sonhos e o que gostam de fazer. Um deles é Breno Viola, faixa preto em judô e que tem Síndrome de Down. Na entrevista, ele fala sobre persistência e disciplina. A edição contará também com professores dando exemplos de estratégias para aulas inclusivas.
Além disso, Ana Carolina Alves, técnica da seleção brasileira de bocha, explica as regras e as adaptações necessárias para a prática do esporte por pessoas com deficiência. A profissional falará das vantagens que a prática traz, como raciocínio, atenção, interação com outras pessoas, melhora na coordenação motora, no equilíbrio e na capacidade de planejamento.
Outro esporte abordado na estréia é o futebol, também conhecido como futebol de cinco. O esporte é praticado no Brasil há mais de 40 anos e a seleção paraolímpica conquistou medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas (2004) e Pequim (2008), e também nos últimos Jogos Parapanamericanos, disputado em 2007 no Rio de Janeiro.
Sobre o Amankay e Marta Gil
A série Vida em Movimento nasceu de parceria entre o Departamento Nacional do SESI e o Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas (www.amankay.org.br), organização da sociedade civil sem fins lucrativos. Criado em 1989, o Amankay tem como Missão institucional a produção e a disseminação de materiais que promovam a inclusão social e a qualidade de vida de segmentos sociais vulneráveis (Pessoas com Deficiência, jovens moradores em bairros periféricos, egressos do sistema penitenciário e outros), através da democratização do acesso à Informação e da atuação em rede.
Sua atual Coordenadora Executiva é Marta Gil, que foi coordenadora da Rede SACI (Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação), um projeto da USP - Universidade de São Paulo e consultora da equipe de Deficiência e Desenvolvimento Inclusivo do Banco Mundial, dentre outras funções. É responsável pela organização de livros sobre a inclusão no Trabalho e na Educação. Atualmente, é consultora na área da Deficiência e Diretora da Casa de Vital Brazil.
Serviço:
Vida em Movimento
Estréia: Sábado, 29 de novembro, às 10h
Periodicidade: Semanal – Sábado, às 10h
Classificação indicativa: Livre
Duração: 30 minutos
Possui janela de Libras e audiodescrição
Apresentação: Dudu Braga
Direção: Eduardo Ramos Quirino
Audiodescrição: Lívia Motta
Gerência de Comunicação Corporativa da Fundação Padre Anchieta
(11) 2182-3267/ 3268/ 3281/ 3282
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Resposta de Regina Atalla ao Sr. Frederico Fernandes
—– Original Message —–
From: regina_atalla
To: frederico.fernandes
Cc: (……………………..)
Sent: Wednesday, November 26, 2008 10:34 PM
Subject: [convencaoonu] Seria Cómico, se nao fosse Sórdido - Resposta Regina Atalla ao Sr Frederico Fernandes
Seria Cómico, se nâo fosse sórdido.
Resposta de Regina Atalla ao Sr. Frederico Fernandes
Movida por grande revolta e indignação sou obrigada a responder a todas as calunias e difamações sordidamente registradas a meu respeito na Nota assinada pelo Sr. Frederico Fernandes, que ocupa o cargo público de Superintendente de Direitos Humanos na SJCDH da Bahia, cujo objetivo é desqualificar a minha competencia e seriedade durante o período que exerci o cargo de Coordenadora de Defesa de Direitos das Pessoas com Deficiência CORDEF, como estratégia desastrosa para responder a todo o desmando e boicote sofrido por mim durante este período que estive a frente deste cargo.
Lamento que servidores que deveriam exercer a sua função em defesa dos direitos humanos com ética e ombridade se prestem a conduta de perseguir e desqualificar aqueles que não se submetem a autoritarismo e a injustiça. Lamento que tenha que vir a público para desmontar todas as sórdidas acusações deste senhor e acrescento que como primeiro ato após a minha exoneração enviei extenso relatório de atividades a sociedade civil, prestando contas de todo o trabalho executado durante o período que estive a frente da CORDEF ao segmento de pessoas com deficiência que me indicou de forma unânime para assumir este cargo.
Tenta o Sr Superitendente de forma leviana e caluniosa levantar acusações de inépcia e incompetencia, argumentos que em última instância justificariam a forma desrespeitosa como foi tratada a minha exoneração.
Tenho a declarar diante das afirmações mentirosas deste senhor, que parece ter esquecido a compostura e os mandamentos que regem o Estatuto da Administração Publica, pelo qual os servidores que servem nas esferas públicas devem pautar sua conduta, que:
1- É completamente improcedente a acusação de inépcia e incompetencia, uma vez que foi construido Planejamento de Ações Intersetorias de Inclusão da Pessoa com Deficiência para o Plano Pluri-Anual do Governo do estado da Bahia no periodo 2008-2011. Este plano apontava para ações estruturantes e intersetoriais que deveriam ser implementadas pelas diversas secretarias e órgãos de governo e que nunca recebeu a devido apoio desta Secretaria, numa clara demonstração da total falta de importância institucional em relação aos direitos das pessoas com deficiência.
2- A maioria dos projetos de acessibilidade fisica e a comunicação de iniciativa da CORDEF ficaram por quase um ano presos na Procuradoria, como está registrado na carta aberta ao Governador, apesar dos insistentes apelos pessoais para a sua apreciação .
3- As intervenções de acessibilidade internas no predio da SJDCH, como determina o decreto 5.296, nunca foram feitas, sujeitando esta secretaria a uma demanda judicial por descumprimento desta lei, embora varias comunicações internas tenham sido enviadas ao setor de arquitetura da SJCDH solicitando a execução das intervenções necessárias, sem nunca haver recebido uma resposta oficial deste setor,fato que também está registrado na carta ao governador.
4- O projeto do Centro de Tecnologia Assistiva da Bahia, projetado para se tornar um centro de referencia de pesquisa e produção de tecnologias assistivas recebeu um aporte de cerca de 500 mil reais para equipar este centro, liberado pelo Ministerio da Ciência e Tecnologia, em convenio com a Secretaria de Ciência e Tecnologia da Bahia, ainda no ano de 2006. Até hoje, este projeto, que foi impulsionado quando atuava como conselheira do CONADE, está parado esperando sua implementação e consta do relatório de atividades da CORDEF entregue a sociedade civil.
5- Por ironia, a cerca de 10 dias guardei uma noticia publicada no site da Secretaria, que informava que a esta superintendencia participou com um stand no encontro de novos prefeitos para divulgar as ações desta superintendencia para as prefeituras da Bahia. Entre 7 publicações distribuidas neste evento, 4 publicações foram editadas pela CORDEF: A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiencia, A Cartilha Pintando Direitos, A Cartilha de Orientação para Criação de Conselhos Municipais, o Folder sobre orientações de acesso ao Beneficio da Prestação Continuada. Se as demais coordenações sao tao eficientes e a CORDEF é ineficiente, como se explica a ausência de materiais sobre todas as outras áreas de direitos humanos. Por que não conseguiram produzir materiais informativos para distribuir aos prefeitos e a todos os cidadãos interessados. A Nota publicada segue ao final desta mensagem.
6- Levianas e extremamente graves e que atingem diretamente o movimento internacional de defesa dos direitos humanos das pessoas com deficiência, são as insinuações deste senhor , de que me comportava como uma aventureira em viagens internacionais. Em Maio de 2007 fui eleita por unanimidade presidente Rede Latino-Americana de Pessoas com Deficiência e suas Familias- RIADIS, que conta com a participação de 19 paises e cerca de 90 organizações e tem como objetivo a defesa dos direitos humanos das pessoas com deficiencia de toda a região. A RIADIS participou ativamente do processo de negociação da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU e conta com elevado conceito moral de seriedade e ética na defesa desta população. A atuação da RIADIS em defesa da Convenção Interamericana pela Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas com Deficiencia , tratado acordado no ambito da OEA, também foi decisiva para fortalecer o papel do Comitê de Monitoramento deste tratado internacional. Afirmo e provo que nunca releguei as atribuições da CORDEF em detrimento da RIADIS e que todas as viagens internacionais foram autorizadas pelo governador Jaques Wagner, publicadas no D.O do Estado. E, para nao estar ausente da CORDEF, por diversas vezes utilizei o meu período de ferias para trababalhar e atender aos compromissos desta REDE. Quando fui eleita por unanimidade presidente da RIADIS, recebi as congratulações da Sra Marilia Muricy e a seguir comecei a sofrer toda a sorte de retaliações em virtude da seriedade com que sempre conduzi a presidencia da RIADIS, nao aceitando inclusive a proposta feita pelo mencionado superintendente de usar a RIADIS de forma utilitarista e anti-ética para fazer proselitismo da SJCDH. Em nenhuma ocasião este senhor dedicou qualquer tempo para me propor qualquer projeto relevante, ético e serio que pudesse gerar qualquer relacionamente ou parceria com a RIADIS .
Este episodio evidencia ainda de forma grotesca todo o despreparo deste dirigente para sustentar caminhos e ações consequentes para o avanço da área de direitos humanos no estado da Bahia. A história dos Direitos Humanos está intimamente associada a luta e a mobilização dos movimentos internacionais, que utilizam os foros internacionais para denunciar violações e injustiças graves que os mais fortes cometem contra os mais fracos.
Acrescento que esta acusação leviana sobre a minha atuação como presidente da RIADIS, em defesa dos Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência atinge frontalmente a todas as organizações componentes desta rede e também as organizações aliadas a nivel internacional e que merecerá a devida resposta institucional destas organizações e sua devida responsabilização.
7. Mais triste e vergonhoso é o papel que este servidor faz ao enaltecer a competencia e idoneidade de Alexandre Baroni para assumir a CORDEF, fornecendo desculpas baratas pelo fato de ter negociado de forma inescrupulosa por baixo dos panos o golpe que culminou com nomeação de Alexandre Baroni, sem a consulta as organizações locais, desrespeitando a todas as entidades serias e éticas que atuam em defesa dos direitos das pessoas com deficiencia na Bahia. Igualmente vergonhoso e triste é o papel do Sr. Alexandre Baroni neste golpe, pois surpreendendo a grande maioria dos companheiros do Movimento de Vida Independente, aceitou fazer parte desta estratégia espuria utilizada por este superintendente, caindo de paraquedas nesta coordenação, para calar a boca da sociedade civil, se colocando contra todos os princípios éticos de companheirismo e honra que sao o bem mais precioso que a sociedade civil possui . Ao não medir as consequências para alcançar seus objetivos pessoais , o Sr Alexandre Baroni presta o desserviço de manchar gravemente toda a imensa luta de anos a fio pelo reconhecimento e seriedade deste movimento de vida independente. Declaro minha indignação e repulsa a atitude inaceitavel desta pessoa que se dizia amigo,mas que diante de uma oferta de um cargo jogou pela janela todos os principios mais fundamentais de ética, dignidade e amizade. Nao há explicação capaz de justificar atitude do Sr Alexandre Baroni em se colocar como inimigo da sociedade civil, setor que o conduziu até a elevada posição de presidente do CONADE. Lamento dizer que sinto imensa vergonha e indignação pela conduta inadimissivel de um lider da sociedade civil que carece de idoneidade moral para representar a defesa de direitos das pessoas com deficiência, no Brasil, na Bahia, em Maringá ou em qualquer lugar.
Regina Atalla
Ex Coordenadora Executiva de Defesa de Direitos das Pessoas com Deficiencia da SJCDH – Indicada ao Governador jaques Wagner por unanimidade de 15 organizações da sociedade civil da area de deficiencia.
From: regina_atalla
To: frederico.fernandes
Cc: (……………………..)
Sent: Wednesday, November 26, 2008 10:34 PM
Subject: [convencaoonu] Seria Cómico, se nao fosse Sórdido - Resposta Regina Atalla ao Sr Frederico Fernandes
Seria Cómico, se nâo fosse sórdido.
Resposta de Regina Atalla ao Sr. Frederico Fernandes
Movida por grande revolta e indignação sou obrigada a responder a todas as calunias e difamações sordidamente registradas a meu respeito na Nota assinada pelo Sr. Frederico Fernandes, que ocupa o cargo público de Superintendente de Direitos Humanos na SJCDH da Bahia, cujo objetivo é desqualificar a minha competencia e seriedade durante o período que exerci o cargo de Coordenadora de Defesa de Direitos das Pessoas com Deficiência CORDEF, como estratégia desastrosa para responder a todo o desmando e boicote sofrido por mim durante este período que estive a frente deste cargo.
Lamento que servidores que deveriam exercer a sua função em defesa dos direitos humanos com ética e ombridade se prestem a conduta de perseguir e desqualificar aqueles que não se submetem a autoritarismo e a injustiça. Lamento que tenha que vir a público para desmontar todas as sórdidas acusações deste senhor e acrescento que como primeiro ato após a minha exoneração enviei extenso relatório de atividades a sociedade civil, prestando contas de todo o trabalho executado durante o período que estive a frente da CORDEF ao segmento de pessoas com deficiência que me indicou de forma unânime para assumir este cargo.
Tenta o Sr Superitendente de forma leviana e caluniosa levantar acusações de inépcia e incompetencia, argumentos que em última instância justificariam a forma desrespeitosa como foi tratada a minha exoneração.
Tenho a declarar diante das afirmações mentirosas deste senhor, que parece ter esquecido a compostura e os mandamentos que regem o Estatuto da Administração Publica, pelo qual os servidores que servem nas esferas públicas devem pautar sua conduta, que:
1- É completamente improcedente a acusação de inépcia e incompetencia, uma vez que foi construido Planejamento de Ações Intersetorias de Inclusão da Pessoa com Deficiência para o Plano Pluri-Anual do Governo do estado da Bahia no periodo 2008-2011. Este plano apontava para ações estruturantes e intersetoriais que deveriam ser implementadas pelas diversas secretarias e órgãos de governo e que nunca recebeu a devido apoio desta Secretaria, numa clara demonstração da total falta de importância institucional em relação aos direitos das pessoas com deficiência.
2- A maioria dos projetos de acessibilidade fisica e a comunicação de iniciativa da CORDEF ficaram por quase um ano presos na Procuradoria, como está registrado na carta aberta ao Governador, apesar dos insistentes apelos pessoais para a sua apreciação .
3- As intervenções de acessibilidade internas no predio da SJDCH, como determina o decreto 5.296, nunca foram feitas, sujeitando esta secretaria a uma demanda judicial por descumprimento desta lei, embora varias comunicações internas tenham sido enviadas ao setor de arquitetura da SJCDH solicitando a execução das intervenções necessárias, sem nunca haver recebido uma resposta oficial deste setor,fato que também está registrado na carta ao governador.
4- O projeto do Centro de Tecnologia Assistiva da Bahia, projetado para se tornar um centro de referencia de pesquisa e produção de tecnologias assistivas recebeu um aporte de cerca de 500 mil reais para equipar este centro, liberado pelo Ministerio da Ciência e Tecnologia, em convenio com a Secretaria de Ciência e Tecnologia da Bahia, ainda no ano de 2006. Até hoje, este projeto, que foi impulsionado quando atuava como conselheira do CONADE, está parado esperando sua implementação e consta do relatório de atividades da CORDEF entregue a sociedade civil.
5- Por ironia, a cerca de 10 dias guardei uma noticia publicada no site da Secretaria, que informava que a esta superintendencia participou com um stand no encontro de novos prefeitos para divulgar as ações desta superintendencia para as prefeituras da Bahia. Entre 7 publicações distribuidas neste evento, 4 publicações foram editadas pela CORDEF: A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiencia, A Cartilha Pintando Direitos, A Cartilha de Orientação para Criação de Conselhos Municipais, o Folder sobre orientações de acesso ao Beneficio da Prestação Continuada. Se as demais coordenações sao tao eficientes e a CORDEF é ineficiente, como se explica a ausência de materiais sobre todas as outras áreas de direitos humanos. Por que não conseguiram produzir materiais informativos para distribuir aos prefeitos e a todos os cidadãos interessados. A Nota publicada segue ao final desta mensagem.
6- Levianas e extremamente graves e que atingem diretamente o movimento internacional de defesa dos direitos humanos das pessoas com deficiência, são as insinuações deste senhor , de que me comportava como uma aventureira em viagens internacionais. Em Maio de 2007 fui eleita por unanimidade presidente Rede Latino-Americana de Pessoas com Deficiência e suas Familias- RIADIS, que conta com a participação de 19 paises e cerca de 90 organizações e tem como objetivo a defesa dos direitos humanos das pessoas com deficiencia de toda a região. A RIADIS participou ativamente do processo de negociação da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU e conta com elevado conceito moral de seriedade e ética na defesa desta população. A atuação da RIADIS em defesa da Convenção Interamericana pela Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas com Deficiencia , tratado acordado no ambito da OEA, também foi decisiva para fortalecer o papel do Comitê de Monitoramento deste tratado internacional. Afirmo e provo que nunca releguei as atribuições da CORDEF em detrimento da RIADIS e que todas as viagens internacionais foram autorizadas pelo governador Jaques Wagner, publicadas no D.O do Estado. E, para nao estar ausente da CORDEF, por diversas vezes utilizei o meu período de ferias para trababalhar e atender aos compromissos desta REDE. Quando fui eleita por unanimidade presidente da RIADIS, recebi as congratulações da Sra Marilia Muricy e a seguir comecei a sofrer toda a sorte de retaliações em virtude da seriedade com que sempre conduzi a presidencia da RIADIS, nao aceitando inclusive a proposta feita pelo mencionado superintendente de usar a RIADIS de forma utilitarista e anti-ética para fazer proselitismo da SJCDH. Em nenhuma ocasião este senhor dedicou qualquer tempo para me propor qualquer projeto relevante, ético e serio que pudesse gerar qualquer relacionamente ou parceria com a RIADIS .
Este episodio evidencia ainda de forma grotesca todo o despreparo deste dirigente para sustentar caminhos e ações consequentes para o avanço da área de direitos humanos no estado da Bahia. A história dos Direitos Humanos está intimamente associada a luta e a mobilização dos movimentos internacionais, que utilizam os foros internacionais para denunciar violações e injustiças graves que os mais fortes cometem contra os mais fracos.
Acrescento que esta acusação leviana sobre a minha atuação como presidente da RIADIS, em defesa dos Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência atinge frontalmente a todas as organizações componentes desta rede e também as organizações aliadas a nivel internacional e que merecerá a devida resposta institucional destas organizações e sua devida responsabilização.
7. Mais triste e vergonhoso é o papel que este servidor faz ao enaltecer a competencia e idoneidade de Alexandre Baroni para assumir a CORDEF, fornecendo desculpas baratas pelo fato de ter negociado de forma inescrupulosa por baixo dos panos o golpe que culminou com nomeação de Alexandre Baroni, sem a consulta as organizações locais, desrespeitando a todas as entidades serias e éticas que atuam em defesa dos direitos das pessoas com deficiencia na Bahia. Igualmente vergonhoso e triste é o papel do Sr. Alexandre Baroni neste golpe, pois surpreendendo a grande maioria dos companheiros do Movimento de Vida Independente, aceitou fazer parte desta estratégia espuria utilizada por este superintendente, caindo de paraquedas nesta coordenação, para calar a boca da sociedade civil, se colocando contra todos os princípios éticos de companheirismo e honra que sao o bem mais precioso que a sociedade civil possui . Ao não medir as consequências para alcançar seus objetivos pessoais , o Sr Alexandre Baroni presta o desserviço de manchar gravemente toda a imensa luta de anos a fio pelo reconhecimento e seriedade deste movimento de vida independente. Declaro minha indignação e repulsa a atitude inaceitavel desta pessoa que se dizia amigo,mas que diante de uma oferta de um cargo jogou pela janela todos os principios mais fundamentais de ética, dignidade e amizade. Nao há explicação capaz de justificar atitude do Sr Alexandre Baroni em se colocar como inimigo da sociedade civil, setor que o conduziu até a elevada posição de presidente do CONADE. Lamento dizer que sinto imensa vergonha e indignação pela conduta inadimissivel de um lider da sociedade civil que carece de idoneidade moral para representar a defesa de direitos das pessoas com deficiência, no Brasil, na Bahia, em Maringá ou em qualquer lugar.
Regina Atalla
Ex Coordenadora Executiva de Defesa de Direitos das Pessoas com Deficiencia da SJCDH – Indicada ao Governador jaques Wagner por unanimidade de 15 organizações da sociedade civil da area de deficiencia.
1º FÓRUM DA ZONA OESTE: “CIDADANIA, DIGNIDADE E AS PESSOAS DEFICIENTES”
VENHA PARTICIPAR DESTE MOMENTO DE CIDADANIA.
TEMAS ABORDADOS:
ACESSIBILIDADE, POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, REABILITAÇÃO E TRABALHO PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
LOCAL: SALÃO DA IGREJA DE SANTANA, EM CAMPO GRANDE.
PRÓX. AO WEST SHOPPING.
Não falte, sua participação é muito importante.
DIA: 29/11/2008 - SÁBADO
09:00 HORAS
Principal Assunto da Pauta:
Planejamento para 2009, entre outros.
PARTICIPAÇÃO DO PRESIDENTE DA COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
INFORMAÇÕES: DENISE - 8755-2149, TANIA - 8717-4478
TEMAS ABORDADOS:
ACESSIBILIDADE, POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, REABILITAÇÃO E TRABALHO PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
LOCAL: SALÃO DA IGREJA DE SANTANA, EM CAMPO GRANDE.
PRÓX. AO WEST SHOPPING.
Não falte, sua participação é muito importante.
DIA: 29/11/2008 - SÁBADO
09:00 HORAS
Principal Assunto da Pauta:
Planejamento para 2009, entre outros.
PARTICIPAÇÃO DO PRESIDENTE DA COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
INFORMAÇÕES: DENISE - 8755-2149, TANIA - 8717-4478
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Evento apresenta novas tecnologias para pessoas com deficiência
O consciencia.net informa:
Evento apresenta novas tecnologias para pessoas com deficiência
As inscrições estão abertas para o 1 Congresso Muito Especial de Tecnologias Assistivas e Inclusão Social das Pessoas com Deficiênciaque irá acontecer entre os dias 02 e 05 de dezembro no hotel Rio Othon Palace - Copacabana, no Rio de Janeiro. Durante o evento serão apresentados novos equipamentos, softwares, entre outras novidades que proporcionam às pessoas com deficiência mais autonomia e auto-estima.
O congresso, que será gratuito, vai promover debates e palestras com especialistas no tema, além de escutar autoridades, pessoas com deficiência e interessados no assunto. Durante o evento será apresentada uma série de novas tecnologias que podem melhorar muito a vida das pessoas com deficiência. Programado para quatro dias, o congresso debaterá temas importantes como a responsabilidade e inclusão social, tecnologias assistivas e inovação, acessibilidade, inclusão profissional e ainda relatos de usuários sobre medicina versus reabilitação. Além dos debates e palestras, apresentações de cantores e músicos farão parte do evento.
(Clique aqui para saber mais)
Fonte: Blog Em Dia Com A Cidadania
Evento apresenta novas tecnologias para pessoas com deficiência
As inscrições estão abertas para o 1 Congresso Muito Especial de Tecnologias Assistivas e Inclusão Social das Pessoas com Deficiênciaque irá acontecer entre os dias 02 e 05 de dezembro no hotel Rio Othon Palace - Copacabana, no Rio de Janeiro. Durante o evento serão apresentados novos equipamentos, softwares, entre outras novidades que proporcionam às pessoas com deficiência mais autonomia e auto-estima.
O congresso, que será gratuito, vai promover debates e palestras com especialistas no tema, além de escutar autoridades, pessoas com deficiência e interessados no assunto. Durante o evento será apresentada uma série de novas tecnologias que podem melhorar muito a vida das pessoas com deficiência. Programado para quatro dias, o congresso debaterá temas importantes como a responsabilidade e inclusão social, tecnologias assistivas e inovação, acessibilidade, inclusão profissional e ainda relatos de usuários sobre medicina versus reabilitação. Além dos debates e palestras, apresentações de cantores e músicos farão parte do evento.
(Clique aqui para saber mais)
Fonte: Blog Em Dia Com A Cidadania
domingo, 16 de novembro de 2008
Acessibilidade ao trabalho (Parte 2)
RedCafé Comunicação, REDCAST, 14/11/2008:
ACESSIBILIDADE AO TRABALHO (PARTE 2)
PASSANDO DOS ASPECTOS CONCEITUAIS PARA OS JURÍDICOS
14/11/08
Por Andrei Bastos
O orgulho de termos uma legislação para a pessoa com deficiência que é considerada a melhor das Américas e que, portanto, há muito deveria ter resolvido questões básicas como a acessibilidade, não resiste aos primeiros exames da realidade, tanto no campo da produção intelectual como no do trabalho braçal.
O simples fato de que a determinação de cotas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho pela lei 8.213, de 1991, só ter sido regulamentada em 1999, pelo decreto 3.048, denuncia o descaso com que é tratada a questão. E mesmo com a regulamentação, só bem depois, por tardia mas bem-vinda iniciativa das Delegacias do Trabalho, que passaram a fiscalizar e cobrar o cumprimento das cotas, colocando a ameaça de multas pesadas, é que o mundo empresarial começou a contratar profissionais com deficiência, em muitos casos apenas para cumprir a cota.
Vale aqui abrir um parênteses para a atitude de apenas cumprir a cota para fugir às pesadas multas, encostando a pessoa com deficiência ou lhe dando atribuições muito abaixo da sua capacidade. Esta é uma atitude que precisa ser entendida como discriminação, que é crime, com a agravante do desrespeito à dignidade humana dessa pessoa, hoje muito bem defendida pela Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Na incansável busca por uma sociedade mais justa, é urgente passarmos da fase que vivemos, em que para tudo é preciso recorrer à Justiça, para uma situação em que todos os atores sociais compreendam a acessibilidade como um fator de elevação do nosso grau de civilização, capaz de beneficiar a todos, com ou sem deficiência, por meio do desenho universal e da eliminação das chamadas barreiras atitudinais. Tudo se resolve facilmente quando passamos a enxergar o mundo com os olhos abertos para a diversidade humana, na qual estão incluídas as pessoas com deficiência.
Chegando ao mundo encantado da tecnologia
Finalmente, esgotadas as considerações conceituais e jurídicas da acessibilidade da pessoa com deficiência ao trabalho, chegamos ao mundo encantado que a tecnologia cria para todas as pessoas, inclusive para as que têm deficiências.
Quando lembramos que nos primórdios da Humanidade éramos nômades, vivíamos da caça e abandonávamos os velhos, os doentes e as pessoas com deficiências no caminho, para morrer, em simples e natural luta pela sobrevivência; que depois, com a agricultura, nos tornamos sedentários e tivemos que aceitar a convivência com essas pessoas, mesmo sem integrá-las ao nosso dia-a-dia, quase sempre deixando-as prisioneiras de suas próprias casas ou cômodos dessas casas; que mais tarde, com a pujança das fábricas, construímos em nossa alma o preconceito e passamos a praticar com nossas mãos que apertavam parafusos a discriminação em relação a esses desiguais tão iguais porque eles não correspondiam às expectativas da produção industrial, voltando a marginalizá-los quase tão violentamente como no início, muito justamente podemos ficar maravilhados diante da realidade fantástica em que vivemos hoje.
Afinal, da mesma forma que até há bem pouco tempo não seríamos capazes de imaginar que não conseguiríamos viver sem telefones celulares, hoje a ciência e os inúmeros produtos desenvolvidos pela indústria promovem a quase total normalidade no cotidiano das pessoas com deficiência.
Tendo claro que esta normalidade significa, antes de tudo, a possibilidade de um determinado ser humano utilizar todo o potencial de que dispõe, no trabalho ou no lazer, e de acordo com a idéia de diversidade humana referida anteriormente, podemos reduzir a distância que nos separa de um mundo ideal e compreender com clareza o sentido da vida de um simples profissional com deficiência, assim como de um físico como Stephen Hawking ou de um atleta como Oscar Pistorius.
* Leia também:
Acessibilidade ao trabalho (Parte 1) e
Terráqueos, aqui estamos nós!
ACESSIBILIDADE AO TRABALHO (PARTE 2)
PASSANDO DOS ASPECTOS CONCEITUAIS PARA OS JURÍDICOS
14/11/08
Por Andrei Bastos
O orgulho de termos uma legislação para a pessoa com deficiência que é considerada a melhor das Américas e que, portanto, há muito deveria ter resolvido questões básicas como a acessibilidade, não resiste aos primeiros exames da realidade, tanto no campo da produção intelectual como no do trabalho braçal.
O simples fato de que a determinação de cotas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho pela lei 8.213, de 1991, só ter sido regulamentada em 1999, pelo decreto 3.048, denuncia o descaso com que é tratada a questão. E mesmo com a regulamentação, só bem depois, por tardia mas bem-vinda iniciativa das Delegacias do Trabalho, que passaram a fiscalizar e cobrar o cumprimento das cotas, colocando a ameaça de multas pesadas, é que o mundo empresarial começou a contratar profissionais com deficiência, em muitos casos apenas para cumprir a cota.
Vale aqui abrir um parênteses para a atitude de apenas cumprir a cota para fugir às pesadas multas, encostando a pessoa com deficiência ou lhe dando atribuições muito abaixo da sua capacidade. Esta é uma atitude que precisa ser entendida como discriminação, que é crime, com a agravante do desrespeito à dignidade humana dessa pessoa, hoje muito bem defendida pela Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Na incansável busca por uma sociedade mais justa, é urgente passarmos da fase que vivemos, em que para tudo é preciso recorrer à Justiça, para uma situação em que todos os atores sociais compreendam a acessibilidade como um fator de elevação do nosso grau de civilização, capaz de beneficiar a todos, com ou sem deficiência, por meio do desenho universal e da eliminação das chamadas barreiras atitudinais. Tudo se resolve facilmente quando passamos a enxergar o mundo com os olhos abertos para a diversidade humana, na qual estão incluídas as pessoas com deficiência.
Chegando ao mundo encantado da tecnologia
Finalmente, esgotadas as considerações conceituais e jurídicas da acessibilidade da pessoa com deficiência ao trabalho, chegamos ao mundo encantado que a tecnologia cria para todas as pessoas, inclusive para as que têm deficiências.
Quando lembramos que nos primórdios da Humanidade éramos nômades, vivíamos da caça e abandonávamos os velhos, os doentes e as pessoas com deficiências no caminho, para morrer, em simples e natural luta pela sobrevivência; que depois, com a agricultura, nos tornamos sedentários e tivemos que aceitar a convivência com essas pessoas, mesmo sem integrá-las ao nosso dia-a-dia, quase sempre deixando-as prisioneiras de suas próprias casas ou cômodos dessas casas; que mais tarde, com a pujança das fábricas, construímos em nossa alma o preconceito e passamos a praticar com nossas mãos que apertavam parafusos a discriminação em relação a esses desiguais tão iguais porque eles não correspondiam às expectativas da produção industrial, voltando a marginalizá-los quase tão violentamente como no início, muito justamente podemos ficar maravilhados diante da realidade fantástica em que vivemos hoje.
Afinal, da mesma forma que até há bem pouco tempo não seríamos capazes de imaginar que não conseguiríamos viver sem telefones celulares, hoje a ciência e os inúmeros produtos desenvolvidos pela indústria promovem a quase total normalidade no cotidiano das pessoas com deficiência.
Tendo claro que esta normalidade significa, antes de tudo, a possibilidade de um determinado ser humano utilizar todo o potencial de que dispõe, no trabalho ou no lazer, e de acordo com a idéia de diversidade humana referida anteriormente, podemos reduzir a distância que nos separa de um mundo ideal e compreender com clareza o sentido da vida de um simples profissional com deficiência, assim como de um físico como Stephen Hawking ou de um atleta como Oscar Pistorius.
* Leia também:
Acessibilidade ao trabalho (Parte 1) e
Terráqueos, aqui estamos nós!
domingo, 9 de novembro de 2008
CIRCUITO LOTERIAS CAIXA BRASIL PARAOLIMPICO DE ATLETISMO E NATAÇÃO
COMPETIÇÃO ENCERRA TEMPORADA BRASILEIRA PARAOLÍMPICA
Fortaleza recebeu nos dias 8 e 9 de novembro a última etapa do circuito nacional. Atletas voltam a competir no em dezembro, no Rio de Janeiro no Meeting Internacional
A 2ª e última etapa do Circuito Loteria CAIXA Brasil Paraolímpico aconteceu neste fim de semana, dias 8 e 9 de novembro, em Fortaleza. A capital cearense recebeu cerca de 400 atletas de todas as regiões do país para disputar as provas de atletismo e natação. Campeões paraolímpicos em Pequim competiram e encantaram o púbico que compareceu na piscina do Clube Náutico Cearense e na pista de atletismo da Universidade UNIFOR.
Em dois dias de competições os cearenses puderam conferir o esporte paraolímpico de alto rendimento. Campeões como os nadadores Daniel Dias e André Brasil, que juntos somaram 14 medalhas em Pequim, sendo 8 ouros, além de os velocistas Terezinha Guilhermina e Lucas Prado, no atletismo, recordistas mundiais em suas categorias levaram o público a lotar as arquibancadas.
O sabor das medalhas paraolímpicas conquistadas na China e o inédito 9º lugar na classificação geral acenderam nos atletas o sonho do crescimento do esporte no Brasil. Na semana que antecedeu a competição, os campeões participaram de diversas a&cce dil;ões de relacionamento em Fortaleza, promoveram palestras c om estudantes universitários de educação física e ressaltaram a importância da formação de profissionais dispostos a trabalhar com atletas paraolímpicos.
"Este é um trabalho que começa cedo nas escolas, quando o professor de educação física inclui a criança com deficiência nas atividades regulares dos alunos. Desta forma, o jovem cresce ciente de que no esporte há lugar para ele se desenvolver", afirmou a nadadora Fabiana Sugimori. A atleta é cega e disputou sua primeira paraolimpíada aos 16 anos, em Atlanta 1996.
Ao lado do atleta-guia, Justino Barbosa, que teve que deixar o esporte convencional para se dedicar ao esporte paraolímpico, Lucas Prado ressaltou o alto rendimento dos atletas brasileiros em Pequim. Com três medalhas de ouro conquistadas nos 100m, 200m e 400m além de dois recordes mundiais na categoria T11, para atletas cegos, o velocista contou que para alcançar o êxito atualmente dedica-se totalmente ao esporte.
"Tanto eu, quando o Justino (guia) seguimos diariamente uma planilha de treinamento equivalente a de um velocista convencional. Desta forma conseguimos chegar às competições em um nível equivalente ou melhor que os atletas internacionais. Os resultados aparecem assim", disse Lucas que disputou sua primeira paraolimpíada em Pequim.
Ao término do Circuito Loteria CAIXA Brasil Paraolímpico os atletas passam a se dedicar ao Meeting Internacional que acontecerá no Rio de Janeiro, dia 13 e 14 de dezembro. É a segunda vez que a competição é realizada no Brasil. Atletas internacionais foram convidados o que promete engrandecer o evento.
A velocista Terezinha Guilhermina está ansiosa para a competição, visto que enfrentará novamente a chinesa Chunmiao Wu para quem perdeu a medalha de ouro nos 100m rasos, categoria T11 (cegos) na paraolimpíada de Pequim. A atleta foi convidada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.
"Se ela vier mesm o ao Brasil, será a minha chance de trazer o titulo de melhor do mundo nos 100m novamente para o Brasil. Estou focada nesta competição e quero muito vencê-la. Assim como na China ela teve o apoio do torcida local, também espero que no Brasil, os cariocas lotem o Célio de Barros para fazer uma corrente de vitória para mim", disse Terezinha Guilhermina.
CAIXA E O CIRCUITO PARAOLÍMPICO - O apoio crescente da CAIXA ao esporte paraolímpico contribuiu principalmente para a inclusão social da pessoa com deficiência. No âmbito profissional do desporto, o investimento proporcionou o desenvolvimento qualitativo dos atletas, oportunizando treinamentos adequados e competições relevantes, como também colaborou para o aumento da participaç ;ão dos atletas e o interesse do público.
A criação do Circuito Loterias CAIXA de Atletismo e Natação é a mola propulsora para este crescimento. Neste ano, foram disputadas três etapas regionais classificatórias, em Curitiba, Natal e Brasília e uma etapa nacional, em Uberlândia.
O Circuito começou a ser disputado em 2005 e tem como principal objetivo desenvolver a prática desportiva e técnica das modalidades em disputa, além de proporcionar oportunidades de competição aos atletas de elite e novos talentos do desporto paraolímpico brasileiro.
PARAOLIMPIADA - Em Pequim, o Brasil foi representado pela maior delegação da história em Jogos Paraolímpicos com 188 integrantes em 17 modalidades. Como resultado, encerrou sua participação em 9º na colocação geral, com 47 medalhas, sendo 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze.
Em oito modalidades disputadas, o Brasil conquistou medalha, incluindo os inéditos triunfos na bocha - dois ouros e um bronze - e no tênis de mesa - uma prata -, esportes que nunca antes haviam subido ao pódio.
O Brasil ainda somou cinco medalhas no judô contando com o ouro de An tonio Tenório, primeiro tetracampeão paraolímpic o da história do esporte nacional. O futebol de 5 ainda se sagrou bicampeão e o país ainda conquistou medalhas no hipismo e no remo.
Em Atenas 2004, o país ficou em 14º, com 33 medalhas (14 ouros), uma evolução significativa, que superou as expectativas do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) patrocinado pela CAIXA, através das Loterias CAIXA.
Nos III Jogos Parapan-americanos Rio 2007, a delegação brasileira conquistou 228 medalhas, sendo 83 ouros, 68 pratas e 77 bronzes e um inédito primeiro lugar no quadro geral de medalhas.
PATROCÍNIO - A CAIXA (www.caixa.gov.br), através das Loterias CAIXA, é parceira do Comitê Paraolímpico Brasileiro (www.cpb.org.br) desde os Jogos Paraolímpicos de Atenas, em 2004. Neste último ciclo olímpico foi destinado ao CPB R$19,5 milhões. Somente em 2008 foram investidos R$6,4 milhões. O patrocínio também está presente no apoio a 19 atletas por intermédio do Programa Loterias CAIXA Atletas de Alto Rendimento. Desde 2001 a CAIXA é responsável pelo repasse ao Comitê Olímpico e Paraolímpico Brasileiros de 2% da arrecadação bruta de todas as apostas nas Loterias Federais, determinada pela Lei Agnelo/Piva.
Além do patrocínio da CAIXA, a Lei Agnelo/Piva contribuiu com R$50 mi lhões em quatro anos, uma média de R$12,5 milhões ao ano. Levando-se em conta que o CPB recebe apenas 15% da lei, com os outros 85% indo para o COB, o resultado é muito satisfatório. Nos primeiros seis meses de 2008, por exemplo, o CPB recebeu R$7.598.549,67, ao passo que o COB ficou com R$41.213.764,18.
Confira a relação de atletas integrantes do Programa: André Brasil; Antônio Tenório; Edênia Garcia; Daniel Dias; Fabiana Sugimori; Odair Ferreira dos Santos; Terezinha Guilhermino; Adriano Gomes de Lima; André Luis Garcia Andrade; Antônio Delfino de Souza; Lucas Prado; Roseane Ferreira dos Santos; Ivanildo Vasconcelos; Shirlene Santos Coelho; Tito Alves de Sena; Yohansson Nascimento e os atletas-guia Jorge Luis Silva e Souza (Terezinha) e Justino Barbosa dos Santos (Lucas Prado) e André Alberi de Santana (Odair Santos).
09/11/2008
Assessoria de Imprensa
Caixa Econômica Federal
Marketing Esportivo
Fone: (21) 3723-8080
Fortaleza recebeu nos dias 8 e 9 de novembro a última etapa do circuito nacional. Atletas voltam a competir no em dezembro, no Rio de Janeiro no Meeting Internacional
A 2ª e última etapa do Circuito Loteria CAIXA Brasil Paraolímpico aconteceu neste fim de semana, dias 8 e 9 de novembro, em Fortaleza. A capital cearense recebeu cerca de 400 atletas de todas as regiões do país para disputar as provas de atletismo e natação. Campeões paraolímpicos em Pequim competiram e encantaram o púbico que compareceu na piscina do Clube Náutico Cearense e na pista de atletismo da Universidade UNIFOR.
Em dois dias de competições os cearenses puderam conferir o esporte paraolímpico de alto rendimento. Campeões como os nadadores Daniel Dias e André Brasil, que juntos somaram 14 medalhas em Pequim, sendo 8 ouros, além de os velocistas Terezinha Guilhermina e Lucas Prado, no atletismo, recordistas mundiais em suas categorias levaram o público a lotar as arquibancadas.
O sabor das medalhas paraolímpicas conquistadas na China e o inédito 9º lugar na classificação geral acenderam nos atletas o sonho do crescimento do esporte no Brasil. Na semana que antecedeu a competição, os campeões participaram de diversas a&cce dil;ões de relacionamento em Fortaleza, promoveram palestras c om estudantes universitários de educação física e ressaltaram a importância da formação de profissionais dispostos a trabalhar com atletas paraolímpicos.
"Este é um trabalho que começa cedo nas escolas, quando o professor de educação física inclui a criança com deficiência nas atividades regulares dos alunos. Desta forma, o jovem cresce ciente de que no esporte há lugar para ele se desenvolver", afirmou a nadadora Fabiana Sugimori. A atleta é cega e disputou sua primeira paraolimpíada aos 16 anos, em Atlanta 1996.
Ao lado do atleta-guia, Justino Barbosa, que teve que deixar o esporte convencional para se dedicar ao esporte paraolímpico, Lucas Prado ressaltou o alto rendimento dos atletas brasileiros em Pequim. Com três medalhas de ouro conquistadas nos 100m, 200m e 400m além de dois recordes mundiais na categoria T11, para atletas cegos, o velocista contou que para alcançar o êxito atualmente dedica-se totalmente ao esporte.
"Tanto eu, quando o Justino (guia) seguimos diariamente uma planilha de treinamento equivalente a de um velocista convencional. Desta forma conseguimos chegar às competições em um nível equivalente ou melhor que os atletas internacionais. Os resultados aparecem assim", disse Lucas que disputou sua primeira paraolimpíada em Pequim.
Ao término do Circuito Loteria CAIXA Brasil Paraolímpico os atletas passam a se dedicar ao Meeting Internacional que acontecerá no Rio de Janeiro, dia 13 e 14 de dezembro. É a segunda vez que a competição é realizada no Brasil. Atletas internacionais foram convidados o que promete engrandecer o evento.
A velocista Terezinha Guilhermina está ansiosa para a competição, visto que enfrentará novamente a chinesa Chunmiao Wu para quem perdeu a medalha de ouro nos 100m rasos, categoria T11 (cegos) na paraolimpíada de Pequim. A atleta foi convidada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.
"Se ela vier mesm o ao Brasil, será a minha chance de trazer o titulo de melhor do mundo nos 100m novamente para o Brasil. Estou focada nesta competição e quero muito vencê-la. Assim como na China ela teve o apoio do torcida local, também espero que no Brasil, os cariocas lotem o Célio de Barros para fazer uma corrente de vitória para mim", disse Terezinha Guilhermina.
CAIXA E O CIRCUITO PARAOLÍMPICO - O apoio crescente da CAIXA ao esporte paraolímpico contribuiu principalmente para a inclusão social da pessoa com deficiência. No âmbito profissional do desporto, o investimento proporcionou o desenvolvimento qualitativo dos atletas, oportunizando treinamentos adequados e competições relevantes, como também colaborou para o aumento da participaç ;ão dos atletas e o interesse do público.
A criação do Circuito Loterias CAIXA de Atletismo e Natação é a mola propulsora para este crescimento. Neste ano, foram disputadas três etapas regionais classificatórias, em Curitiba, Natal e Brasília e uma etapa nacional, em Uberlândia.
O Circuito começou a ser disputado em 2005 e tem como principal objetivo desenvolver a prática desportiva e técnica das modalidades em disputa, além de proporcionar oportunidades de competição aos atletas de elite e novos talentos do desporto paraolímpico brasileiro.
PARAOLIMPIADA - Em Pequim, o Brasil foi representado pela maior delegação da história em Jogos Paraolímpicos com 188 integrantes em 17 modalidades. Como resultado, encerrou sua participação em 9º na colocação geral, com 47 medalhas, sendo 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze.
Em oito modalidades disputadas, o Brasil conquistou medalha, incluindo os inéditos triunfos na bocha - dois ouros e um bronze - e no tênis de mesa - uma prata -, esportes que nunca antes haviam subido ao pódio.
O Brasil ainda somou cinco medalhas no judô contando com o ouro de An tonio Tenório, primeiro tetracampeão paraolímpic o da história do esporte nacional. O futebol de 5 ainda se sagrou bicampeão e o país ainda conquistou medalhas no hipismo e no remo.
Em Atenas 2004, o país ficou em 14º, com 33 medalhas (14 ouros), uma evolução significativa, que superou as expectativas do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) patrocinado pela CAIXA, através das Loterias CAIXA.
Nos III Jogos Parapan-americanos Rio 2007, a delegação brasileira conquistou 228 medalhas, sendo 83 ouros, 68 pratas e 77 bronzes e um inédito primeiro lugar no quadro geral de medalhas.
PATROCÍNIO - A CAIXA (www.caixa.gov.br), através das Loterias CAIXA, é parceira do Comitê Paraolímpico Brasileiro (www.cpb.org.br) desde os Jogos Paraolímpicos de Atenas, em 2004. Neste último ciclo olímpico foi destinado ao CPB R$19,5 milhões. Somente em 2008 foram investidos R$6,4 milhões. O patrocínio também está presente no apoio a 19 atletas por intermédio do Programa Loterias CAIXA Atletas de Alto Rendimento. Desde 2001 a CAIXA é responsável pelo repasse ao Comitê Olímpico e Paraolímpico Brasileiros de 2% da arrecadação bruta de todas as apostas nas Loterias Federais, determinada pela Lei Agnelo/Piva.
Além do patrocínio da CAIXA, a Lei Agnelo/Piva contribuiu com R$50 mi lhões em quatro anos, uma média de R$12,5 milhões ao ano. Levando-se em conta que o CPB recebe apenas 15% da lei, com os outros 85% indo para o COB, o resultado é muito satisfatório. Nos primeiros seis meses de 2008, por exemplo, o CPB recebeu R$7.598.549,67, ao passo que o COB ficou com R$41.213.764,18.
Confira a relação de atletas integrantes do Programa: André Brasil; Antônio Tenório; Edênia Garcia; Daniel Dias; Fabiana Sugimori; Odair Ferreira dos Santos; Terezinha Guilhermino; Adriano Gomes de Lima; André Luis Garcia Andrade; Antônio Delfino de Souza; Lucas Prado; Roseane Ferreira dos Santos; Ivanildo Vasconcelos; Shirlene Santos Coelho; Tito Alves de Sena; Yohansson Nascimento e os atletas-guia Jorge Luis Silva e Souza (Terezinha) e Justino Barbosa dos Santos (Lucas Prado) e André Alberi de Santana (Odair Santos).
09/11/2008
Assessoria de Imprensa
Caixa Econômica Federal
Marketing Esportivo
Fone: (21) 3723-8080
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Holandeses criam bordel especial para deficientes físicos
Dica de Andre Melo de Souza:
Holandeses criam bordel especial para deficientes físicos
Um bordel projetado para atender deficientes físicos pretende ser o maior e mais luxuoso do gênero na Holanda.
O clube Dutch Desires (ou Desejos Holandeses, em português) está sendo construído no sul do país, na cidade de Heerlen, na fazenda Den Struyver, datada do século 18.
Depois de reformada, ela “terá todo o luxo e facilidades que qualquer deficiente físico precisa para sanar as suas necessidades sexuais”, diz a propaganda do projeto.
“O que queremos, antes de mais nada, é acabar com o tabu contra deficientes, só faltava um local apropriado para colocar isso em prática”, explica o gerente, Frans Borkowitz.
O bordel não atenderá apenas clientes com deficiência física, mas terá algumas facilidades para clientes de cadeiras de rodas. Haverá seis quartos com camas adaptadas, portas corrediças, elevador e entrada rebaixada para cadeiras de rodas. No bar, uma parte do balcão do bar será mais baixa do que a altura padrão.
Cerca de 100 prostitutas trabalharão no local. Os serviços de limusine, sauna, cinema, massagem e piscina serão também estendidas aos deficientes físicos.
A gerência está negociando com uma empresa de taxi para que os clientes com dificuldade de locomoção cheguem com facilidade e rapidez ao local.
Já a Federação Nacional de Deficientes Físicos pretende que o auxílio prestado por algumas prefeituras do país que reembolsam gastos com prostitutas a deficientes físicos seja também possível aos freqüentadores do Dutch Desires.
Hoje na Holanda, existem várias agências de garotas de programa no país especializadas no atendimento a pessoas com deficiência física.
“Mas ter um local assim vai ser diferente. Não é ideal que os vizinhos fiquem olhando por trás das cortinas uma loura fenomenal entrando na casa de um deficiente físico, ou um homem elegante visitando uma mulher que usa cadeira de rodas”, disse o cadeirante Ruud Slouber à BBC Brasil.
Objeção
Um grupo de moradores da área ficou irritado com a escolha do local e entrou com um recurso na Justiça para embargar o projeto, em 2003, mas não teve êxito.
O porta-voz do grupo, Bertus Voz, alega que a região, até agora pacata, vai ficar agitada com trânsito de carros e freqüentadores.
“O pior vai ser se as prostitutas também resolverem vir morar próximo ao local de trabalho”, acrescenta Vos.
Para ele, “essa história de que o bordel tem uma finalidade especial porque é destinado a inválidos é só argumento para os empresários ganharem a licença de funcionamento”.
O gerente do bordel que abrirá suas portas possivelmente em meados de 2009 lamenta que os moradores não queiram colaborar e diz que “esta reação não passa de hipocrisia”.
Fonte: BBC BRASIL.com
Holandeses criam bordel especial para deficientes físicos
Um bordel projetado para atender deficientes físicos pretende ser o maior e mais luxuoso do gênero na Holanda.
O clube Dutch Desires (ou Desejos Holandeses, em português) está sendo construído no sul do país, na cidade de Heerlen, na fazenda Den Struyver, datada do século 18.
Depois de reformada, ela “terá todo o luxo e facilidades que qualquer deficiente físico precisa para sanar as suas necessidades sexuais”, diz a propaganda do projeto.
“O que queremos, antes de mais nada, é acabar com o tabu contra deficientes, só faltava um local apropriado para colocar isso em prática”, explica o gerente, Frans Borkowitz.
O bordel não atenderá apenas clientes com deficiência física, mas terá algumas facilidades para clientes de cadeiras de rodas. Haverá seis quartos com camas adaptadas, portas corrediças, elevador e entrada rebaixada para cadeiras de rodas. No bar, uma parte do balcão do bar será mais baixa do que a altura padrão.
Cerca de 100 prostitutas trabalharão no local. Os serviços de limusine, sauna, cinema, massagem e piscina serão também estendidas aos deficientes físicos.
A gerência está negociando com uma empresa de taxi para que os clientes com dificuldade de locomoção cheguem com facilidade e rapidez ao local.
Já a Federação Nacional de Deficientes Físicos pretende que o auxílio prestado por algumas prefeituras do país que reembolsam gastos com prostitutas a deficientes físicos seja também possível aos freqüentadores do Dutch Desires.
Hoje na Holanda, existem várias agências de garotas de programa no país especializadas no atendimento a pessoas com deficiência física.
“Mas ter um local assim vai ser diferente. Não é ideal que os vizinhos fiquem olhando por trás das cortinas uma loura fenomenal entrando na casa de um deficiente físico, ou um homem elegante visitando uma mulher que usa cadeira de rodas”, disse o cadeirante Ruud Slouber à BBC Brasil.
Objeção
Um grupo de moradores da área ficou irritado com a escolha do local e entrou com um recurso na Justiça para embargar o projeto, em 2003, mas não teve êxito.
O porta-voz do grupo, Bertus Voz, alega que a região, até agora pacata, vai ficar agitada com trânsito de carros e freqüentadores.
“O pior vai ser se as prostitutas também resolverem vir morar próximo ao local de trabalho”, acrescenta Vos.
Para ele, “essa história de que o bordel tem uma finalidade especial porque é destinado a inválidos é só argumento para os empresários ganharem a licença de funcionamento”.
O gerente do bordel que abrirá suas portas possivelmente em meados de 2009 lamenta que os moradores não queiram colaborar e diz que “esta reação não passa de hipocrisia”.
Fonte: BBC BRASIL.com
Deficientes servem ao Exército em Israel como voluntários
Dica de Andre Melo de Souza:
Deficientes servem ao Exército em Israel como voluntários
Jana Beris
De Jerusalém para a BBC Mundo
O Exército de Israel adotou uma política impensável em outros países: a de admitir em seus quadros soldados portadores de deficiências, desde cegos até portadores de síndrome de Down.
Esses militares, alguns com ranking de oficial, não foram recrutados para o serviço militar obrigatório e não participam de operações de combate, mas são voluntários.
Danielle Kalifa, que nasceu completamente cega, é uma das jovens soldados da seção de internet de Galéi Tzahal, a emissora de rádio do Exército Israelense.
Ela se encarrega de transcrever os programas de rádio para que sejam publicados no site da emissora.
“Sei que contribuo com algo valioso. Desfruto cada momento e, com esse serviço, cumpro meu sonho de toda a vida”, disse ela À BBC Mundo.
O tenente Yonatan Cohen, que sofre de paralisia cerebral e usa uma cadeira de rodas, é outro voluntário.
“Não é mais que um metal exterior que nada tem a ver com minha vontade de fazer, atuar e contribuir para a sociedade”, disse ele sobre a cadeira de rodas.
Desculpas
Yonatan, o primeiro deficiente a receber grau de oficial no Exército Israelense, é responsável pelo contato com jovens que estão prestes a servir o Exército. Ele percorre o país em visitas a colégios secundários e outros locais, para explicar a importância do serviço militar e encorajar os jovens a “ser parte do esforço de todos”, segundo contou à BBC Mundo.
“Ao me verem, não podem dar desculpas de que têm problemas para se alistar. Se eu posso, todos podem”, afirma.
Apesar do tratamento igual sem benefícios especiais, Danielle e Yonatan estão cientes de suas limitações, que são respeitadas pelo Exército.
A jovem viaja sozinha de ônibus diariamente da cidade costeira de Natania, onde mora com os pais. Ela decorou as curvas do caminho para calcular quando deve saltar do ônibus, no ponto de Yaffo, em Tel Aviv.
“Agora estão fazendo obras em Sderot Yerushalaim”, disse ela, se referindo à principal rua do bairro. “Isso virou uma loucura, mas ao chegar ligo para um de meus colegas e eles vêm me buscar no ponto.”
Yonatan Litani, o produtor do Galéi Tzahal on-line e amigo pessoal de Danielle, afirma que “não há outra garota tão especial como ela”.
Yonatan Cohen, por sua vez, não pode viajar sozinho já que, por conta das sérias limitações motoras, precisa de ajuda 24 horas por dia.
Seu acompanhante filipino, Boboy, já sabe o nome de todas as unidades em hebreu e reconhece onde servem os soldados, de acordo com a cor de suas boinas.
Mas para Danielle, que considera os colegas de trabalho como uma “família”, e Yonatan, a questão é mais séria do que apenas um encontro com amigos e reflete a sociedade israelense em si.
Danielle está convencida de que “se a comunidade na qual vive não sabe aceitar as pessoas um pouco diferentes, nunca chegará a um bom termo”.
Yonatan conta que já recebeu todo tipo de reações. Alguns riram quando o viram, “mas também há os que reagem com admiração”.
Ele, que considera ter sido “compensado” por sua limitação física com grande capacidade intelectual, não tem dúvidas: “se eu transmito sentimento de pena, essa será a atitude, mas não é o que desejo, nem o que devo transmitir”, disse à BBC.
Fonte: BBC BRASIL.com
Deficientes servem ao Exército em Israel como voluntários
Jana Beris
De Jerusalém para a BBC Mundo
O Exército de Israel adotou uma política impensável em outros países: a de admitir em seus quadros soldados portadores de deficiências, desde cegos até portadores de síndrome de Down.
Esses militares, alguns com ranking de oficial, não foram recrutados para o serviço militar obrigatório e não participam de operações de combate, mas são voluntários.
Danielle Kalifa, que nasceu completamente cega, é uma das jovens soldados da seção de internet de Galéi Tzahal, a emissora de rádio do Exército Israelense.
Ela se encarrega de transcrever os programas de rádio para que sejam publicados no site da emissora.
“Sei que contribuo com algo valioso. Desfruto cada momento e, com esse serviço, cumpro meu sonho de toda a vida”, disse ela À BBC Mundo.
O tenente Yonatan Cohen, que sofre de paralisia cerebral e usa uma cadeira de rodas, é outro voluntário.
“Não é mais que um metal exterior que nada tem a ver com minha vontade de fazer, atuar e contribuir para a sociedade”, disse ele sobre a cadeira de rodas.
Desculpas
Yonatan, o primeiro deficiente a receber grau de oficial no Exército Israelense, é responsável pelo contato com jovens que estão prestes a servir o Exército. Ele percorre o país em visitas a colégios secundários e outros locais, para explicar a importância do serviço militar e encorajar os jovens a “ser parte do esforço de todos”, segundo contou à BBC Mundo.
“Ao me verem, não podem dar desculpas de que têm problemas para se alistar. Se eu posso, todos podem”, afirma.
Apesar do tratamento igual sem benefícios especiais, Danielle e Yonatan estão cientes de suas limitações, que são respeitadas pelo Exército.
A jovem viaja sozinha de ônibus diariamente da cidade costeira de Natania, onde mora com os pais. Ela decorou as curvas do caminho para calcular quando deve saltar do ônibus, no ponto de Yaffo, em Tel Aviv.
“Agora estão fazendo obras em Sderot Yerushalaim”, disse ela, se referindo à principal rua do bairro. “Isso virou uma loucura, mas ao chegar ligo para um de meus colegas e eles vêm me buscar no ponto.”
Yonatan Litani, o produtor do Galéi Tzahal on-line e amigo pessoal de Danielle, afirma que “não há outra garota tão especial como ela”.
Yonatan Cohen, por sua vez, não pode viajar sozinho já que, por conta das sérias limitações motoras, precisa de ajuda 24 horas por dia.
Seu acompanhante filipino, Boboy, já sabe o nome de todas as unidades em hebreu e reconhece onde servem os soldados, de acordo com a cor de suas boinas.
Mas para Danielle, que considera os colegas de trabalho como uma “família”, e Yonatan, a questão é mais séria do que apenas um encontro com amigos e reflete a sociedade israelense em si.
Danielle está convencida de que “se a comunidade na qual vive não sabe aceitar as pessoas um pouco diferentes, nunca chegará a um bom termo”.
Yonatan conta que já recebeu todo tipo de reações. Alguns riram quando o viram, “mas também há os que reagem com admiração”.
Ele, que considera ter sido “compensado” por sua limitação física com grande capacidade intelectual, não tem dúvidas: “se eu transmito sentimento de pena, essa será a atitude, mas não é o que desejo, nem o que devo transmitir”, disse à BBC.
Fonte: BBC BRASIL.com
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